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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Novas Datas! Agendem-se!!
Olá, pessoal!
Não esqueçam que a data limite para a entrega dos textos para o concurso do Ler é Saber é dia 07 de novembro!! Os regulamentos já foram enviados para as escolas e secretarias de educação. Este ano o encerramento e a premiação dos vencedores do concurso literário acontecerá na Faccat, dia 24 de novembro, às 14 horas.
Contamos com a participação de vocês!!
Abraços,
Daniel Conte
REGULAMENTO - 2009
1. Da realização/ da proposta
O projeto Ler é Saber é uma parceria entre o Grupo Editorial Sinos, o Centro Universitário Feevale e a Faccat – Faculdades de Taquara com as Secretarias Municipais de Educação e com Escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias da Serra, do Litoral e dos Vales dos Sinos, do Paranhana e do Caí, com possibilidades de expansão às demais regiões do Estado do Rio Grande do Sul.
As Instituições de Ensino Superior organizam três fascículos com textos literários, que são publicados pelo Grupo Sinos a preço de custo. Esses fascículos são comprados pelas Secretarias e escolas envolvidas e, posteriormente, distribuídos gratuitamente entre os alunos.
As Instituições de Ensino Superior também organizam Workshops com os professores, a fim de orientar as atividades a serem desenvolvidas a partir da leitura desses textos. Além disso, buscam fomentar o diálogo e a reflexão sobre a leitura, por meio da disponibilização de suporte teórico.
2. Da comercialização dos fascículos
Os fascículos serão adquiridos pelas Secretarias Municipais de Educação e pelas Escolas que aderirem ao Projeto, pelo valor de R$ 0,15 (quinze centavos) cada. Todo aluno deverá receber três fascículos por ano, o que perfaz um total de R$ 0,45 (quarenta e cinco centavos).
O Grupo Editorial Sinos responsabiliza-se pela entrega e distribuição dos fascículos nas Secretarias de Educação e Escolas participantes.
A publicação e distribuição dos fascículos ocorrerá nos meses de abril, junho e agosto, com datas a serem divulgadas previamente nos jornais NH, Vale do Sinos e Diário de Canoas.
3. Das atribuições das Secretarias Municipais de Educação, Escolas Comunitárias e Particulares
As Secretarias Municipais de Educação e as Escolas Estaduais, Comunitárias e Particulares adquirem o material para cada aluno, distribuem-no, selecionam e inscrevem até cinco professores por nível e por escola, para participar dos Workshops nas Instituições de Ensino Superior (Feevale ou Faccat). Elas também ficam encarregadas de promover o acesso dos professores ao material teórico, além de possibilitar a reflexão sobre as questões pertinentes à leitura.
Também é de responsabilidade das Secretarias participantes a divulgação para as escolas dos nomes dos alunos vencedores do Concurso de Produção Textual e seus respectivos professores.
4. Dos Workshops
Os Workshops são organizados pelas Instituições de Ensino Superior Feevale e Faccat, que disponibilizam seu corpo docente e oferecem alguns materiais necessários para as atividades desenvolvidas nos encontros, exceto quando há deslocamento para outra cidade, caso em que o material deverá ser providenciado pela instituição de ensino onde se dará o Workshop, além da necessidade de arcar com as demais despesas.
Cada escola poderá participar com a representação de até três professores por nível (1ª a 3ª série; 4ª a 6ª; 7ª e 8ª séries), diante de prévia inscrição, os quais deverão socializar, com o corpo docente de sua instituição, as orientações pedagógicas recebidas e as propostas construídas coletivamente nos Workshops. Serão realizados três Workshops ao longo do Projeto, que ocorrerão simultaneamente à publicação dos fascículos. A participação dos professores nos três Workshops dará direito ao recebimento do Certificado de participação referente a 12 h/a. Nesses encontros, os participantes poderão, também, compartilhar experiências relativas ao Projeto, numa constante reflexão acerca dos objetivos, dos resultados e das adequações a serem feitas consoante o contexto de cada instituição.
Se alguma Secretaria Municipal, Escola Estadual, Particular ou Comunitária desejar a realização de Workshop em sua cidade, além daqueles oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior, deverá responsabilizar-se pelas despesas, em que se incluem remuneração de professores, reprodução de textos, materiais, estrutura física, recursos audiovisuais, transporte e alimentação.
5. Das áreas de abrangência das Instituições de Ensino Superior
Para facilitar a participação dos professores nos workshops, a Feevale e a Faccat estabeleceram de comum acordo a divisão dos municípios levando em conta a situação da região de abrangência de cada uma das instituições de Ensino Superior.
Municípios abrangidos pela Feevale: Alto Feliz, Barão, Brochier, Bom Princípio, Campo Bom, Capela de Santana, Canoas, Dois Irmãos, Esteio, Estância Velha, Feliz, Harmonia, Ivoti, Lindolfo Collor, Linha Nova, Morro Reuter, Montenegro, Maratá, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, Portão, Presidente Lucena, Pareci Novo, Picada Café, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Sapucaia do Sul, São José do Hortênsio, Santa Maria do Herval, Salvador do Sul, Sapiranga, São Leopoldo, Tupandi, Vale Real.
Municípios abrangidos pela Faccat: Araricá, Canela, Gramado, Igrejinha, Nova Hartz, Parobé, Rolante, Riozinho, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, Taquara, Três Coroas.
Assim, a representação de cada Município ou Escola deverá participar dos Workshops na Instituição de Ensino Superior que lhe for designada, pois a divisão objetiva facilitar o deslocamento e dividir as responsabilidades, evitando-se, com isso, excessivo ônus para uma única instituição.
6. Das categorias participantes
O Ensino Fundamental, para efeito de participação no Projeto Ler é Saber, foi dividido em três categorias, da seguinte forma:
1ª Categoria compreende os alunos das 1ªs às 3ªs séries;
2ª Categoria compreende os alunos das 4ªs às 6ªs séries;
3ª Categoria compreende os alunos das 7ªs às 8ªs séries.
7. Da Participação no concurso de produção textual.
Estão habilitados a participar do Concurso de produção de textos os alunos vinculados ao Ensino Fundamental das Instituições integrantes do Projeto, inclusive os da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A participação será apenas individual.
Poderão participar do concurso textos inéditos, de efetiva autoria dos alunos, produzidos a partir das temáticas desenvolvidas nos fascículos. A tarefa de acompanhar o processo de construção dos textos, a fim de evitar cópias ou plágios compete aos professores responsáveis pelas produções textuais.
Serão aceitos textos de opinião, narrativas e poemas. (Ver item 8).
7.1 Da seleção de textos
- Dos participantes
Cada Secretaria ficará encarregada de selecionar três textos por nível (uma narrativa, um texto de opinião e um poema), ou seja, um total de 09 (nove) textos por município, além de um texto de cada gênero (texto de opinião, narrativa e poema) representante da EJA, quando houver.
Cada Escola Estadual, Comunitária ou Particular selecionará três textos por nível (uma narrativa, um texto de opinião e um poema), ou seja, um total de nove textos por instituição.
Haverá uma seleção prévia que se destina única e exclusivamente à seleção de textos das escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias. Esse processo objetiva selecionar os textos que participarão do Concurso juntamente com os textos oriundos das Escolas Municipais.
Seleção Prévia: uma banca composta por professores e/ou escritores da região indicados pela Feevale, Faccat e pelo Grupo Editorial Sinos selecionará nove textos das escolas Estaduais, Comunitárias e Particulares (três textos por nível: (01) um poema para cada nível; (01) uma narrativa para cada nível; e (01) texto de opinião também para cada nível). Os textos vencedores desta etapa concorrerão com os textos dos demais municípios na seleção final.
Da seleção final: uma banca composta por professores da Feevale e Faccat e um representante do Grupo Editorial Sinos fará a seleção final, elegendo (03) três textos de cada nível e de cada categoria (poema, narrativa e texto de opinião), perfazendo um total de (27) vinte e sete textos.
Participarão dessa seleção final os 09 (nove) textos das escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias previamente selecionados e os 27 (vinte e sete) textos das Secretarias Municipais de Educação.
8. Dos critérios de avaliação
Serão observados os seguintes critérios:
a) narrativa: coerência narrativa, criatividade, clareza, correção e elaboração lingüísticas;
b) poesia: criatividade, clareza, correção e elaboração lingüísticas, emprego de figuras de linguagem, estrutura poética;
c) texto de opinião: coerência, coesão, autonomia no uso da linguagem e criticidade.
- Entrega dos trabalhos selecionados nas Instituições de Ensino Superior:
Cada Secretaria Municipal de Educação deverá entregar os 09 (nove) textos selecionados até 07 de novembro de 2009.
Cada Escola Estadual, Comunitária e Particular deverá entregar os 09 (nove) textos selecionados até 07 de novembro de 2009.
Os textos deverão ser enviados ou entregues, até as datas indicadas, nos seguintes locais: Faccat – no Protocolo ou na Coordenação do Curso de Letras;
FEEVALE – sala 313, Prédio Lilás, com Amanda.
O texto deverá estar escrito com letra legível e, a partir da 5ª série, deverá ser à caneta. O texto do aluno não deverá ser um simples resumo da obra que foi lida. A criatividade e a autonomia no uso da linguagem serão valorizadas como critério de fundamental importância. Ressalta-se, mais uma vez, a importância do acompanhamento dos professores no processo de elaboração dos textos dos alunos, evitando-se, com isso, quaisquer riscos em relação aos direitos autorais de obras já publicadas.
Cada texto deve ser devidamente identificado. Para isso, todos os textos deverão ser transcritos conforme folha anexa.
- Divulgação dos resultados:
Os resultados finais serão divulgados por telefone, por e-mail e/ou por correspondência. Salienta-se que serão comunicadas as Secretarias Municipais de Educação, as quais deverão dar ciência dos resultados às escolas e estas, por sua vez, aos alunos.
As instituições de ensino superior (FEEVALE e FACCAT) somente terão sob sua responsabilidade o contato direto com as Escolas Particulares, Comunitárias e Estaduais. No entanto, compete a essas Escolas o dever de divulgar os resultados aos alunos e professores.
Divulgação dos textos premiados: 16/11/2009.
9. Da premiação
Os vencedores do concurso receberão certificados, de acordo com a sua classificação. Os autores dos textos premiados, seus pais e professores participarão da cerimônia de encerramento do Projeto. A participação no concurso autoriza os organizadores do evento a publicarem os textos no jornal ou em materiais institucionais, com ou sem a foto do aluno.
10. Da cerimônia de encerramento
A cerimônia de encerramento ocorrerá em 20 de novembro de 2008, às 14h, no Salão de Atos do Centro Universitário Feevale. Do evento, participarão as autoridades dos diversos municípios e das escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias envolvidas. Também comparecerão os alunos vencedores do concurso de textos, os professores envolvidos com o projeto, além de familiares e convidados escolhidos pelo grupo gestor.
- Inscrição de esquetes
As escolas poderão inscrever-se para apresentar esquetes de, no máximo, 10 (dez) minutos na FEEVALE (Coordenação do Curso de Letras), onde será realizada a Cerimônia de Encerramento. As inscrições serão aceitas de 13/10/2009 a 07/11/2009, impreterivelmente.
O grupo gestor reserva-se o direito de selecionar esquetes para apresentação na cerimônia de encerramento da edição 2009 do Projeto Ler é Saber, bem como o material enviado para exposição, considerando, também, os limites de tempo e de espaço. Salienta-se que na edição 2009 não serão aceitos inscrições de esquetes com tempo superior a 10 minutos e estas deverão estar vinculadas às temáticas do Projeto.
- Exposição de material
Os municípios e escolas que desejarem expor material elaborado por seus alunos deverão entregá-lo até o dia 07 de novembro na Coordenação do Curso de Letras da FACCAT ou da FEEVALE.
12. Dos textos publicados - Com sua participação no concurso, obrigam-se os autores a permitir a divulgação e a impressão dos trabalhos nos fascículos e em quaisquer outros materiais de divulgação sem ônus para os promotores.
13. Das observações
Casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Projeto: Miguel Schmitz (Grupo Editorial Sinos), Liane Müller e Marlene Ressler (Faccat), Daniel Conte e Marinês Kunz (Centro Universitário Feevale).
Contato:
Daniel Conte (Feevale): Fones: 3586-8800 R 8685- 91089821 danielconte@feevale.br
Miguel Schmitz (Grupo Sinos): Fone 3594-0489 e miguels@gruposinos.com.br
Liane Müller (Faccat): Fones: 3541-6600 Ramal 663 - 84581902 e lianemuller@faccat.br
Fabiela Haack (feevale): Fones: 3586-8800 R 8685- 92369762 e fabielahaack@feevale.br
PROJETO LER É SABER - 2009
Escola___________________________________________________________________________
Município:_______________________________________________________________________
Nome do aluno: ________________________________________________________
Série:_________________ Idade: _________________________________________
Nome do(a) Professor(a): _________________________________________________
Telefone para contato com a escola: __________________
Texto produzido a partir do fascículo ( ) 1 ( )2 ( )3
O projeto Ler é Saber é uma parceria entre o Grupo Editorial Sinos, o Centro Universitário Feevale e a Faccat – Faculdades de Taquara com as Secretarias Municipais de Educação e com Escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias da Serra, do Litoral e dos Vales dos Sinos, do Paranhana e do Caí, com possibilidades de expansão às demais regiões do Estado do Rio Grande do Sul.
As Instituições de Ensino Superior organizam três fascículos com textos literários, que são publicados pelo Grupo Sinos a preço de custo. Esses fascículos são comprados pelas Secretarias e escolas envolvidas e, posteriormente, distribuídos gratuitamente entre os alunos.
As Instituições de Ensino Superior também organizam Workshops com os professores, a fim de orientar as atividades a serem desenvolvidas a partir da leitura desses textos. Além disso, buscam fomentar o diálogo e a reflexão sobre a leitura, por meio da disponibilização de suporte teórico.
2. Da comercialização dos fascículos
Os fascículos serão adquiridos pelas Secretarias Municipais de Educação e pelas Escolas que aderirem ao Projeto, pelo valor de R$ 0,15 (quinze centavos) cada. Todo aluno deverá receber três fascículos por ano, o que perfaz um total de R$ 0,45 (quarenta e cinco centavos).
O Grupo Editorial Sinos responsabiliza-se pela entrega e distribuição dos fascículos nas Secretarias de Educação e Escolas participantes.
A publicação e distribuição dos fascículos ocorrerá nos meses de abril, junho e agosto, com datas a serem divulgadas previamente nos jornais NH, Vale do Sinos e Diário de Canoas.
3. Das atribuições das Secretarias Municipais de Educação, Escolas Comunitárias e Particulares
As Secretarias Municipais de Educação e as Escolas Estaduais, Comunitárias e Particulares adquirem o material para cada aluno, distribuem-no, selecionam e inscrevem até cinco professores por nível e por escola, para participar dos Workshops nas Instituições de Ensino Superior (Feevale ou Faccat). Elas também ficam encarregadas de promover o acesso dos professores ao material teórico, além de possibilitar a reflexão sobre as questões pertinentes à leitura.
Também é de responsabilidade das Secretarias participantes a divulgação para as escolas dos nomes dos alunos vencedores do Concurso de Produção Textual e seus respectivos professores.
4. Dos Workshops
Os Workshops são organizados pelas Instituições de Ensino Superior Feevale e Faccat, que disponibilizam seu corpo docente e oferecem alguns materiais necessários para as atividades desenvolvidas nos encontros, exceto quando há deslocamento para outra cidade, caso em que o material deverá ser providenciado pela instituição de ensino onde se dará o Workshop, além da necessidade de arcar com as demais despesas.
Cada escola poderá participar com a representação de até três professores por nível (1ª a 3ª série; 4ª a 6ª; 7ª e 8ª séries), diante de prévia inscrição, os quais deverão socializar, com o corpo docente de sua instituição, as orientações pedagógicas recebidas e as propostas construídas coletivamente nos Workshops. Serão realizados três Workshops ao longo do Projeto, que ocorrerão simultaneamente à publicação dos fascículos. A participação dos professores nos três Workshops dará direito ao recebimento do Certificado de participação referente a 12 h/a. Nesses encontros, os participantes poderão, também, compartilhar experiências relativas ao Projeto, numa constante reflexão acerca dos objetivos, dos resultados e das adequações a serem feitas consoante o contexto de cada instituição.
Se alguma Secretaria Municipal, Escola Estadual, Particular ou Comunitária desejar a realização de Workshop em sua cidade, além daqueles oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior, deverá responsabilizar-se pelas despesas, em que se incluem remuneração de professores, reprodução de textos, materiais, estrutura física, recursos audiovisuais, transporte e alimentação.
5. Das áreas de abrangência das Instituições de Ensino Superior
Para facilitar a participação dos professores nos workshops, a Feevale e a Faccat estabeleceram de comum acordo a divisão dos municípios levando em conta a situação da região de abrangência de cada uma das instituições de Ensino Superior.
Municípios abrangidos pela Feevale: Alto Feliz, Barão, Brochier, Bom Princípio, Campo Bom, Capela de Santana, Canoas, Dois Irmãos, Esteio, Estância Velha, Feliz, Harmonia, Ivoti, Lindolfo Collor, Linha Nova, Morro Reuter, Montenegro, Maratá, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, Portão, Presidente Lucena, Pareci Novo, Picada Café, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Sapucaia do Sul, São José do Hortênsio, Santa Maria do Herval, Salvador do Sul, Sapiranga, São Leopoldo, Tupandi, Vale Real.
Municípios abrangidos pela Faccat: Araricá, Canela, Gramado, Igrejinha, Nova Hartz, Parobé, Rolante, Riozinho, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, Taquara, Três Coroas.
Assim, a representação de cada Município ou Escola deverá participar dos Workshops na Instituição de Ensino Superior que lhe for designada, pois a divisão objetiva facilitar o deslocamento e dividir as responsabilidades, evitando-se, com isso, excessivo ônus para uma única instituição.
6. Das categorias participantes
O Ensino Fundamental, para efeito de participação no Projeto Ler é Saber, foi dividido em três categorias, da seguinte forma:
1ª Categoria compreende os alunos das 1ªs às 3ªs séries;
2ª Categoria compreende os alunos das 4ªs às 6ªs séries;
3ª Categoria compreende os alunos das 7ªs às 8ªs séries.
7. Da Participação no concurso de produção textual.
Estão habilitados a participar do Concurso de produção de textos os alunos vinculados ao Ensino Fundamental das Instituições integrantes do Projeto, inclusive os da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A participação será apenas individual.
Poderão participar do concurso textos inéditos, de efetiva autoria dos alunos, produzidos a partir das temáticas desenvolvidas nos fascículos. A tarefa de acompanhar o processo de construção dos textos, a fim de evitar cópias ou plágios compete aos professores responsáveis pelas produções textuais.
Serão aceitos textos de opinião, narrativas e poemas. (Ver item 8).
7.1 Da seleção de textos
- Dos participantes
Cada Secretaria ficará encarregada de selecionar três textos por nível (uma narrativa, um texto de opinião e um poema), ou seja, um total de 09 (nove) textos por município, além de um texto de cada gênero (texto de opinião, narrativa e poema) representante da EJA, quando houver.
Cada Escola Estadual, Comunitária ou Particular selecionará três textos por nível (uma narrativa, um texto de opinião e um poema), ou seja, um total de nove textos por instituição.
Haverá uma seleção prévia que se destina única e exclusivamente à seleção de textos das escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias. Esse processo objetiva selecionar os textos que participarão do Concurso juntamente com os textos oriundos das Escolas Municipais.
Seleção Prévia: uma banca composta por professores e/ou escritores da região indicados pela Feevale, Faccat e pelo Grupo Editorial Sinos selecionará nove textos das escolas Estaduais, Comunitárias e Particulares (três textos por nível: (01) um poema para cada nível; (01) uma narrativa para cada nível; e (01) texto de opinião também para cada nível). Os textos vencedores desta etapa concorrerão com os textos dos demais municípios na seleção final.
Da seleção final: uma banca composta por professores da Feevale e Faccat e um representante do Grupo Editorial Sinos fará a seleção final, elegendo (03) três textos de cada nível e de cada categoria (poema, narrativa e texto de opinião), perfazendo um total de (27) vinte e sete textos.
Participarão dessa seleção final os 09 (nove) textos das escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias previamente selecionados e os 27 (vinte e sete) textos das Secretarias Municipais de Educação.
8. Dos critérios de avaliação
Serão observados os seguintes critérios:
a) narrativa: coerência narrativa, criatividade, clareza, correção e elaboração lingüísticas;
b) poesia: criatividade, clareza, correção e elaboração lingüísticas, emprego de figuras de linguagem, estrutura poética;
c) texto de opinião: coerência, coesão, autonomia no uso da linguagem e criticidade.
- Entrega dos trabalhos selecionados nas Instituições de Ensino Superior:
Cada Secretaria Municipal de Educação deverá entregar os 09 (nove) textos selecionados até 07 de novembro de 2009.
Cada Escola Estadual, Comunitária e Particular deverá entregar os 09 (nove) textos selecionados até 07 de novembro de 2009.
Os textos deverão ser enviados ou entregues, até as datas indicadas, nos seguintes locais: Faccat – no Protocolo ou na Coordenação do Curso de Letras;
FEEVALE – sala 313, Prédio Lilás, com Amanda.
O texto deverá estar escrito com letra legível e, a partir da 5ª série, deverá ser à caneta. O texto do aluno não deverá ser um simples resumo da obra que foi lida. A criatividade e a autonomia no uso da linguagem serão valorizadas como critério de fundamental importância. Ressalta-se, mais uma vez, a importância do acompanhamento dos professores no processo de elaboração dos textos dos alunos, evitando-se, com isso, quaisquer riscos em relação aos direitos autorais de obras já publicadas.
Cada texto deve ser devidamente identificado. Para isso, todos os textos deverão ser transcritos conforme folha anexa.
- Divulgação dos resultados:
Os resultados finais serão divulgados por telefone, por e-mail e/ou por correspondência. Salienta-se que serão comunicadas as Secretarias Municipais de Educação, as quais deverão dar ciência dos resultados às escolas e estas, por sua vez, aos alunos.
As instituições de ensino superior (FEEVALE e FACCAT) somente terão sob sua responsabilidade o contato direto com as Escolas Particulares, Comunitárias e Estaduais. No entanto, compete a essas Escolas o dever de divulgar os resultados aos alunos e professores.
Divulgação dos textos premiados: 16/11/2009.
9. Da premiação
Os vencedores do concurso receberão certificados, de acordo com a sua classificação. Os autores dos textos premiados, seus pais e professores participarão da cerimônia de encerramento do Projeto. A participação no concurso autoriza os organizadores do evento a publicarem os textos no jornal ou em materiais institucionais, com ou sem a foto do aluno.
10. Da cerimônia de encerramento
A cerimônia de encerramento ocorrerá em 20 de novembro de 2008, às 14h, no Salão de Atos do Centro Universitário Feevale. Do evento, participarão as autoridades dos diversos municípios e das escolas Estaduais, Particulares e Comunitárias envolvidas. Também comparecerão os alunos vencedores do concurso de textos, os professores envolvidos com o projeto, além de familiares e convidados escolhidos pelo grupo gestor.
- Inscrição de esquetes
As escolas poderão inscrever-se para apresentar esquetes de, no máximo, 10 (dez) minutos na FEEVALE (Coordenação do Curso de Letras), onde será realizada a Cerimônia de Encerramento. As inscrições serão aceitas de 13/10/2009 a 07/11/2009, impreterivelmente.
O grupo gestor reserva-se o direito de selecionar esquetes para apresentação na cerimônia de encerramento da edição 2009 do Projeto Ler é Saber, bem como o material enviado para exposição, considerando, também, os limites de tempo e de espaço. Salienta-se que na edição 2009 não serão aceitos inscrições de esquetes com tempo superior a 10 minutos e estas deverão estar vinculadas às temáticas do Projeto.
- Exposição de material
Os municípios e escolas que desejarem expor material elaborado por seus alunos deverão entregá-lo até o dia 07 de novembro na Coordenação do Curso de Letras da FACCAT ou da FEEVALE.
12. Dos textos publicados - Com sua participação no concurso, obrigam-se os autores a permitir a divulgação e a impressão dos trabalhos nos fascículos e em quaisquer outros materiais de divulgação sem ônus para os promotores.
13. Das observações
Casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Projeto: Miguel Schmitz (Grupo Editorial Sinos), Liane Müller e Marlene Ressler (Faccat), Daniel Conte e Marinês Kunz (Centro Universitário Feevale).
Contato:
Daniel Conte (Feevale): Fones: 3586-8800 R 8685- 91089821 danielconte@feevale.br
Miguel Schmitz (Grupo Sinos): Fone 3594-0489 e miguels@gruposinos.com.br
Liane Müller (Faccat): Fones: 3541-6600 Ramal 663 - 84581902 e lianemuller@faccat.br
Fabiela Haack (feevale): Fones: 3586-8800 R 8685- 92369762 e fabielahaack@feevale.br
PROJETO LER É SABER - 2009
Escola___________________________________________________________________________
Município:_______________________________________________________________________
Nome do aluno: ________________________________________________________
Série:_________________ Idade: _________________________________________
Nome do(a) Professor(a): _________________________________________________
Telefone para contato com a escola: __________________
Texto produzido a partir do fascículo ( ) 1 ( )2 ( )3
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Próximas Oficinas!!
Olá, pessoal!!
Lembramos que o 3º encontro do Projeto Ler é Saber 2009, ocorrerá nos dias 09 e 10 de outubro, no Auditório do Prédio Azul da Feevale.
As inscrições ainda podem ser feitas pelo e-mail: danielconte@feevale.br ou fabielahaack@feevale.br.
As oficinas estão sendo preparadas com muito carinho, trazendo novidades de como trabalhar os fascículos em sala de aula!!
Contamos com a presença de todos vocês!!!
Abraços,
Equipe do Ler é Saber
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Atividades do 2° encontro de 2009 - NOSSA TERRA
Poesias – Oficina nível III
Desde o tempo dos guaranis
Muitos povos aqui chegaram
Trazendo a sua cultura
E por aqui se instalaram
Alemãs, Açorianos e Espanhóis
E o povo gaúcho formou.
Autoras: Marmy Silva, Josaina, de Souza, Fabiano Groos
Na luta dos povos.
Surgiu o gaúcho!
Na valentia
Sua identidade
No chimarrão
Sua união.
O gaúcho tem alma campeira
O sangue é guarani
Herança de povos imigrantes
Mistura bem certeira
Que traduz essa terra daqui!
Somos um povo bem destino.
Mesmo assim, somos todos brasileiros.
Ser gaúcho, não é som usar picha,
Comer churrasco, tomar chimarrão,
É contribuir com sua cultura,
Para engrandecer esta nação.
PROPOSTAS DE ATIVIDADES:
Prenda Minha
Canção Folclórica
- Dividir em 6 grupos
- 6 estrofe da música para cada grupo
- Cada grupo cria uma paródia sobre a estrofe escolhida.
Motivação: Leitura do fascículo
Análise do texto:
- Listagem de personagens;
-De comidas e danças;
- Lugares;
Produção: Cada aluno escolhe itens e produz um novo texto.
Prenda Minha (Canção Folclórica)
Atividades:
- Criar um acróstico com a palavra PRENDA;
- Inventar uma estrofe com as palavras chaves do acróstico;
- Fazer uma apresentação da estrofe criada.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Apresentar símbolos que representam escolha: GRÊMIO X INTER; PAIX MÃE:
Leitura do texto:
Atividade prática: Separar os alunos por grupos, propondo que pesquisem os hábitos de outro aluno do grupo. Apresentam suas descobertas, e o que mais acharam de interessante nas famílias.
- Durante as práticas os alunos conheceram hábitos e costumes de cada família, bem como a multiplicidade que existem de grupos familiares na atual sociedade.
- Proporcionar uma troca de conhecimentos e culturas entre estes alunos. Tal processo ajudou muito a resolver conflitos que ocorreram em sala de aula.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Listar as características dos times: GREMIO X INTER.
Análise do texto:
- Qual o problema do Gabriel?
- Como o menino se sentiu/ sua reação
- Como se resolveu o problema
Produção: Em forma de poema, contar como cada um fez a escolha do time.
Desde o tempo dos guaranis
Muitos povos aqui chegaram
Trazendo a sua cultura
E por aqui se instalaram
Alemãs, Açorianos e Espanhóis
E o povo gaúcho formou.
Autoras: Marmy Silva, Josaina, de Souza, Fabiano Groos
Na luta dos povos.
Surgiu o gaúcho!
Na valentia
Sua identidade
No chimarrão
Sua união.
O gaúcho tem alma campeira
O sangue é guarani
Herança de povos imigrantes
Mistura bem certeira
Que traduz essa terra daqui!
Somos um povo bem destino.
Mesmo assim, somos todos brasileiros.
Ser gaúcho, não é som usar picha,
Comer churrasco, tomar chimarrão,
É contribuir com sua cultura,
Para engrandecer esta nação.
PROPOSTAS DE ATIVIDADES:
Prenda Minha
Canção Folclórica
- Dividir em 6 grupos
- 6 estrofe da música para cada grupo
- Cada grupo cria uma paródia sobre a estrofe escolhida.
Motivação: Leitura do fascículo
Análise do texto:
- Listagem de personagens;
-De comidas e danças;
- Lugares;
Produção: Cada aluno escolhe itens e produz um novo texto.
Prenda Minha (Canção Folclórica)
Atividades:
- Criar um acróstico com a palavra PRENDA;
- Inventar uma estrofe com as palavras chaves do acróstico;
- Fazer uma apresentação da estrofe criada.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Apresentar símbolos que representam escolha: GRÊMIO X INTER; PAIX MÃE:
Leitura do texto:
Atividade prática: Separar os alunos por grupos, propondo que pesquisem os hábitos de outro aluno do grupo. Apresentam suas descobertas, e o que mais acharam de interessante nas famílias.
- Durante as práticas os alunos conheceram hábitos e costumes de cada família, bem como a multiplicidade que existem de grupos familiares na atual sociedade.
- Proporcionar uma troca de conhecimentos e culturas entre estes alunos. Tal processo ajudou muito a resolver conflitos que ocorreram em sala de aula.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Listar as características dos times: GREMIO X INTER.
Análise do texto:
- Qual o problema do Gabriel?
- Como o menino se sentiu/ sua reação
- Como se resolveu o problema
Produção: Em forma de poema, contar como cada um fez a escolha do time.
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fabiela,
Nossa Terra
Atividades do 2° encontro de 2009 - NOSSA TERRA
Poesias – Oficina nível III
Desde o tempo dos guarani
Muitos povos aqui chegaram
Trazendo a sua cultura
E por aqui se instalaram
Alemãs, Açorianos e Espanhóis
E o povo gaúcho formou.
Autoras: Marmy Silva, Josaina, de Souza, Fabiano Groos
Na luta dos povos.
Surgiu o gaúcho!
Na valentia
Sua identidade
No chimarrão
Sua união.
O gaúcho tem alma campeira
O sangue é guarani
Herança de povos imigrantes
Mistura bem certeira
Que traduz essa terra daqui!
Somos um povo bem destino.
Mesmo assim, somos todos brasileiros.
Ser gaúcho, não é som usar pilcha,
Comer churrasco, tomar chimarrão,
É contribuir com sua cultura,
Para engrandecer esta nação.
PROPOSTAS DE ATIVIDADES:
Prenda Minha
(Canção Folclórica)
- Dividir em 6 grupos
- 6 estrofe da música para cada grupo
- Cada grupo cria uma paródia sobre a estrofe escolhida.
Motivação: Leitura do fascículo
Análise do texto:
- Listagem de personagens;
-De comidas e danças;
- Lugares;
Produção: Cada aluno escolhe itens e produz um novo texto.
Prenda Minha
Desde o tempo dos guarani
Muitos povos aqui chegaram
Trazendo a sua cultura
E por aqui se instalaram
Alemãs, Açorianos e Espanhóis
E o povo gaúcho formou.
Autoras: Marmy Silva, Josaina, de Souza, Fabiano Groos
Na luta dos povos.
Surgiu o gaúcho!
Na valentia
Sua identidade
No chimarrão
Sua união.
O gaúcho tem alma campeira
O sangue é guarani
Herança de povos imigrantes
Mistura bem certeira
Que traduz essa terra daqui!
Somos um povo bem destino.
Mesmo assim, somos todos brasileiros.
Ser gaúcho, não é som usar pilcha,
Comer churrasco, tomar chimarrão,
É contribuir com sua cultura,
Para engrandecer esta nação.
PROPOSTAS DE ATIVIDADES:
Prenda Minha
(Canção Folclórica)
- Dividir em 6 grupos
- 6 estrofe da música para cada grupo
- Cada grupo cria uma paródia sobre a estrofe escolhida.
Motivação: Leitura do fascículo
Análise do texto:
- Listagem de personagens;
-De comidas e danças;
- Lugares;
Produção: Cada aluno escolhe itens e produz um novo texto.
Prenda Minha
(Canção Folclórica)
Atividades:
- Criar um acróstico com a palavra PRENDA;
- Inventar uma estrofe com as palavras chaves do acróstico;
- Fazer uma apresentação da estrofe criada.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Apresentar símbolos que representam escolha: GRÊMIO X INTER; PAI X MÃE:
Leitura do texto:
Atividade prática: Separar os alunos por grupos, propondo que pesquisem os hábitos de outro aluno do grupo. Apresentam suas descobertas, e o que mais acharam de interessante nas famílias.
- Durante as práticas os alunos conheceram hábitos e costumes de cada família, bem como a multiplicidade que existem de grupos familiares na atual sociedade.
- Proporcionar uma troca de conhecimentos e culturas entre estes alunos. Tal processo ajudou muito a resolver conflitos que ocorreram em sala de aula.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Listar as características dos times: GREMIO X INTER.
Análise do texto:
- Criar um acróstico com a palavra PRENDA;
- Inventar uma estrofe com as palavras chaves do acróstico;
- Fazer uma apresentação da estrofe criada.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Apresentar símbolos que representam escolha: GRÊMIO X INTER; PAI X MÃE:
Leitura do texto:
Atividade prática: Separar os alunos por grupos, propondo que pesquisem os hábitos de outro aluno do grupo. Apresentam suas descobertas, e o que mais acharam de interessante nas famílias.
- Durante as práticas os alunos conheceram hábitos e costumes de cada família, bem como a multiplicidade que existem de grupos familiares na atual sociedade.
- Proporcionar uma troca de conhecimentos e culturas entre estes alunos. Tal processo ajudou muito a resolver conflitos que ocorreram em sala de aula.
Texto: A Babel do Gabriel
Motivação: Listar as características dos times: GREMIO X INTER.
Análise do texto:
- Qual o problema do Gabriel?
- Como o menino se sentiu/ sua reação
- Como se resolveu o problema
Produção: Em forma de poema, contar como cada um fez a escolha do time.
- Como o menino se sentiu/ sua reação
- Como se resolveu o problema
Produção: Em forma de poema, contar como cada um fez a escolha do time.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Atividades do 1° encontro de 2009 - Histórias Extraordinárias
Texto: “O BURACO DO DIABO”
Motivação: Aleatoriamente, o professor coloca sob uma cadeira de aluno um envelope contendo o titulo do texto, antes do inicio das aulas. O aluno contemplado lê o conteúdo e sem falar aos demais o que contém o envelope, vai a frente da classe e transmite, através de mímicas , o titulo do texto. Só então o professor fala que é o título no texto que irão ler a seguir.
Pré leitura: O professor questiona: “O que vocês acham que trata o texto?”
Deixar que a turma se manifeste.
Leitura: Silenciosa, Solicitar que três alunos façam a leitura oral, sendo que cada um lê um período do texto.
Pós leitura: Sugestão de atividades:
a) Dramatização;
b) Elaboração de histórias em quadrinhos;
c) Transformar esse texto em poesia;
d) Recontar o texto com suas próprias palavras;
e) Criar um novo final;
f) Criar uma continuação para o texto lido;
g) Mural com cartões postais retratando o ambiente;
h) Pesquisar a história do lugar.
Texto: “OS HOMENS VERDES”
Pré leitura:
1) Apresentar o título do texto para os alunos;
2) Cada aluno, oralmente, expõe ao grande grupo o que imagina que irá acontecer na história, a partir da leitura do titulo.
Leitura:
1) Confrontar a idéia anterior à leitura com o texto propriamente lido.
Pós leitura:
1) Cada aluno confecciona com massa de modelar os homens verdes do texto, conforme a sua imaginação.
2) Individualmente, produzir um final para o texto.
3) Você continuaria com o mesmo título ou criaria outro para este texto?
Texto: “PERDIDO”
Motivação: Duas duplas vendadas e duas mãos vendadas. Os vendados deverão realizar algumas tarefas propostas em cartões azuis, que serão sorteados pelos colegas não vendados. As tarefas podem ser;
1) Tomar água do bebedouro;
2) Contar uma piada;
Pensa-se em trabalhar a idéia da confiança do visível ou não.
Leitura do texto.
Atividades:
1) No texto diz: “Conversavam sobre vários assuntos” (L 18). Que assuntos eram esses? Escreva o que você imagina que os personagens conversavam.
2) Escreva uma nova versão para o final do texto, em que Carlos surpreenda o velinho.
3) Faça uma pergunta para a sua colega, questionando sobre a reação que ele teria se estivesse no lugar de Carlos.
4) Encenação da história.
Fechamento: Pesquisar uma outra história extraordinária para ser apresentadas para os colegas.
Texto: “A LOIRA DO BANHEIRO”
Motivação: Questionamentos:
- O que frequentemente acontece no banheiro da escola?
- O que vocês imaginam que falam o texto a partir do título?
Leitura:
- Individualmente feita pela professora com entonação
- Questionamentos sobre o texto:
1) A lenda é conhecida?
2) Conhecem outras lendas? (relato)
Atividade:
- imaginem que isto ocorreu no banheiro da nossa escola, com dois dos colegas. A partir disso redijam uma reportagem sobre o ocorrido.
- Apresentação da reportagem e exposição.
- Dramatização.
Texto “O SOCORRO”
Sugestões:
- Entregar aos alunos somente uma parte do texto, até: “Estou com frio terrível”
- Pedir que continuem o texto a partir do titulo já dado.
- Após a leitura das criações, apresentar o texto original aos alunos.
- A partir da leitura feita, pedir que produzam uma noticia de telejornal. E dentro dessa noticia uma entrevista com o bêbedo.
- Pode-se realizar também um júri simulado.
Texto: “O SOCORRO”
Pré leitura:
- A partir do título, conversar com os alunos e formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
Leitura:
- O professor lê o texto para a turma até o momento em que o bêbedo pergunta “O que é que há?”.
- Os alunos formam grupos e criam um novo final para o texto, para encenação e apresentação ao grande grupo.
- Após a apresentação, debater comparando os diferentes finais. Ler o final original para os alunos
Sugestões:
- Contar a história escolhida, através de data show ou dvd, com a entonação da voz diferenciada chamar a tenção do aluno, bem como criar um ambiente de suspense para dar maior ênfase ao trabalho.
- Transformar narrativa em: notícias, cartas, histórias em quadrinhos ou tirinhas.
- Criar um texto não verbal através da história com máscaras de balão
- Com trilha sonora criar um rádio novela. Por exemplo: ruídos de animais, chuva, etc...
Textos: “O SOCORRO, PERDIDO, OS HOMENS DE VERDES”.
Texto: “RECEITA”
Pré leitura:
- Conversa informal sobre receita o que se gosta de ler.
Leitura:
- Leitura da receita “Creme de banana”.
- Análise dos ingredientes e identificação do mais gosta.
- Pesquisa dos nutrientes com posicionais da banana, do valor calórico do leite. (Interdiscipl. Ciências).
- Análise das medidas e volume. (Interdiscipl. Matemática).
- Análise dos verbos do imperativo.
Texto: “PERDIDO”
Pré leitura:
- Por que se está perdido muitas vezes?
- Em que situação você se consideraria perdido?
Leitura:
- O texto está sendo contado para alguém que participada história? Como você justifica isso?
- Quem participa da história?
- O texto apresenta diálogo?
- O tempo apresentado no texto, qual é? Por que é usado?
- Qual o tema do texto?
Pós leitura:
- Conte como você reagiria em uma situação parecida como essa. Use diálogos.
TEXTO: “A loira do banheiro”
Grande reportagem
- Os alunos serão divididos em quatro grupos, em que cada grupo se responsabilizará em criar partes da grande reportagem.
1) Criação da notícia em que informa como a loira morreu.
2) Criação de entrevistas com depoimentos de testemunhas, vítimas de assombração.
3) Criação da notícia que explicita com foi o inquérito policial =, feito para apurar as circunstâncias estranhas que envolvem o caso.
4) Recolher a opinião de populares sobre o fato.
- Montar com a turma a reportagem no laboratório de informática, tendo como modelo reportagens investigadas, pesquisadas em jornais, como: ZH, NH, Correio do povo, A folha...
A obra concluída será divulgada na escola.
Texto: "A NOIVA DA LAGOA DOS BARROS"
Atividades:
- Qual o significado da palavra noiva?
- Localização da cidade e da lagoa citada.
- Leitura da lenda.
- Análise dos elementos da narrativa, (tempo, cenário, personagens).
- Pesquisa de curiosidades da cidade da lenda (elementos históricos)
- Pesquisam contos existentes na região.
- Elaboram a sua narrativa com base nos contos pesquisados.
- Em grupos, escolhem um texto e criam a sonorização. Após apresentam a turma um teatro de sombra com a sonorização.
Texto: A CASA DO ESPANTO
Atividades:
- O que é medo?
- O que lhe dá medo?
- música em inglês – THERE IS A SPIDER IN THE BATTHROOM.
- Produção textual – poema
- Trabalhar partes (estrutura do poema)
- Quem fala no poema?
- Criação de móbile com poemas.
Texto: "O QUEBRA"
Pré leitura
- Conceito do medo
- Trabalho individual
- Transpor no papel, através de desenho ou figuras, os medos que os aflingem.
- Recortá-los em forma de quebra cabeça e montar numa folha de ofício.
- Promover um debate sobre os medos propostos com o objetivo de diminuí-los ou anulá-los.
Leitura do texto:
Pré leitura:
- E pequenos grupos, confeccionar cartazes, unindo os trabalhos feitos individualmente.
Motivação: Aleatoriamente, o professor coloca sob uma cadeira de aluno um envelope contendo o titulo do texto, antes do inicio das aulas. O aluno contemplado lê o conteúdo e sem falar aos demais o que contém o envelope, vai a frente da classe e transmite, através de mímicas , o titulo do texto. Só então o professor fala que é o título no texto que irão ler a seguir.
Pré leitura: O professor questiona: “O que vocês acham que trata o texto?”
Deixar que a turma se manifeste.
Leitura: Silenciosa, Solicitar que três alunos façam a leitura oral, sendo que cada um lê um período do texto.
Pós leitura: Sugestão de atividades:
a) Dramatização;
b) Elaboração de histórias em quadrinhos;
c) Transformar esse texto em poesia;
d) Recontar o texto com suas próprias palavras;
e) Criar um novo final;
f) Criar uma continuação para o texto lido;
g) Mural com cartões postais retratando o ambiente;
h) Pesquisar a história do lugar.
Texto: “OS HOMENS VERDES”
Pré leitura:
1) Apresentar o título do texto para os alunos;
2) Cada aluno, oralmente, expõe ao grande grupo o que imagina que irá acontecer na história, a partir da leitura do titulo.
Leitura:
1) Confrontar a idéia anterior à leitura com o texto propriamente lido.
Pós leitura:
1) Cada aluno confecciona com massa de modelar os homens verdes do texto, conforme a sua imaginação.
2) Individualmente, produzir um final para o texto.
3) Você continuaria com o mesmo título ou criaria outro para este texto?
Texto: “PERDIDO”
Motivação: Duas duplas vendadas e duas mãos vendadas. Os vendados deverão realizar algumas tarefas propostas em cartões azuis, que serão sorteados pelos colegas não vendados. As tarefas podem ser;
1) Tomar água do bebedouro;
2) Contar uma piada;
Pensa-se em trabalhar a idéia da confiança do visível ou não.
Leitura do texto.
Atividades:
1) No texto diz: “Conversavam sobre vários assuntos” (L 18). Que assuntos eram esses? Escreva o que você imagina que os personagens conversavam.
2) Escreva uma nova versão para o final do texto, em que Carlos surpreenda o velinho.
3) Faça uma pergunta para a sua colega, questionando sobre a reação que ele teria se estivesse no lugar de Carlos.
4) Encenação da história.
Fechamento: Pesquisar uma outra história extraordinária para ser apresentadas para os colegas.
Texto: “A LOIRA DO BANHEIRO”
Motivação: Questionamentos:
- O que frequentemente acontece no banheiro da escola?
- O que vocês imaginam que falam o texto a partir do título?
Leitura:
- Individualmente feita pela professora com entonação
- Questionamentos sobre o texto:
1) A lenda é conhecida?
2) Conhecem outras lendas? (relato)
Atividade:
- imaginem que isto ocorreu no banheiro da nossa escola, com dois dos colegas. A partir disso redijam uma reportagem sobre o ocorrido.
- Apresentação da reportagem e exposição.
- Dramatização.
Texto “O SOCORRO”
Sugestões:
- Entregar aos alunos somente uma parte do texto, até: “Estou com frio terrível”
- Pedir que continuem o texto a partir do titulo já dado.
- Após a leitura das criações, apresentar o texto original aos alunos.
- A partir da leitura feita, pedir que produzam uma noticia de telejornal. E dentro dessa noticia uma entrevista com o bêbedo.
- Pode-se realizar também um júri simulado.
Texto: “O SOCORRO”
Pré leitura:
- A partir do título, conversar com os alunos e formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
Leitura:
- O professor lê o texto para a turma até o momento em que o bêbedo pergunta “O que é que há?”.
- Os alunos formam grupos e criam um novo final para o texto, para encenação e apresentação ao grande grupo.
- Após a apresentação, debater comparando os diferentes finais. Ler o final original para os alunos
Sugestões:
- Contar a história escolhida, através de data show ou dvd, com a entonação da voz diferenciada chamar a tenção do aluno, bem como criar um ambiente de suspense para dar maior ênfase ao trabalho.
- Transformar narrativa em: notícias, cartas, histórias em quadrinhos ou tirinhas.
- Criar um texto não verbal através da história com máscaras de balão
- Com trilha sonora criar um rádio novela. Por exemplo: ruídos de animais, chuva, etc...
Textos: “O SOCORRO, PERDIDO, OS HOMENS DE VERDES”.
Texto: “RECEITA”
Pré leitura:
- Conversa informal sobre receita o que se gosta de ler.
Leitura:
- Leitura da receita “Creme de banana”.
- Análise dos ingredientes e identificação do mais gosta.
- Pesquisa dos nutrientes com posicionais da banana, do valor calórico do leite. (Interdiscipl. Ciências).
- Análise das medidas e volume. (Interdiscipl. Matemática).
- Análise dos verbos do imperativo.
Texto: “PERDIDO”
Pré leitura:
- Por que se está perdido muitas vezes?
- Em que situação você se consideraria perdido?
Leitura:
- O texto está sendo contado para alguém que participada história? Como você justifica isso?
- Quem participa da história?
- O texto apresenta diálogo?
- O tempo apresentado no texto, qual é? Por que é usado?
- Qual o tema do texto?
Pós leitura:
- Conte como você reagiria em uma situação parecida como essa. Use diálogos.
TEXTO: “A loira do banheiro”
Grande reportagem
- Os alunos serão divididos em quatro grupos, em que cada grupo se responsabilizará em criar partes da grande reportagem.
1) Criação da notícia em que informa como a loira morreu.
2) Criação de entrevistas com depoimentos de testemunhas, vítimas de assombração.
3) Criação da notícia que explicita com foi o inquérito policial =, feito para apurar as circunstâncias estranhas que envolvem o caso.
4) Recolher a opinião de populares sobre o fato.
- Montar com a turma a reportagem no laboratório de informática, tendo como modelo reportagens investigadas, pesquisadas em jornais, como: ZH, NH, Correio do povo, A folha...
A obra concluída será divulgada na escola.
Texto: "A NOIVA DA LAGOA DOS BARROS"
Atividades:
- Qual o significado da palavra noiva?
- Localização da cidade e da lagoa citada.
- Leitura da lenda.
- Análise dos elementos da narrativa, (tempo, cenário, personagens).
- Pesquisa de curiosidades da cidade da lenda (elementos históricos)
- Pesquisam contos existentes na região.
- Elaboram a sua narrativa com base nos contos pesquisados.
- Em grupos, escolhem um texto e criam a sonorização. Após apresentam a turma um teatro de sombra com a sonorização.
Texto: A CASA DO ESPANTO
Atividades:
- O que é medo?
- O que lhe dá medo?
- música em inglês – THERE IS A SPIDER IN THE BATTHROOM.
- Produção textual – poema
- Trabalhar partes (estrutura do poema)
- Quem fala no poema?
- Criação de móbile com poemas.
Texto: "O QUEBRA"
Pré leitura
- Conceito do medo
- Trabalho individual
- Transpor no papel, através de desenho ou figuras, os medos que os aflingem.
- Recortá-los em forma de quebra cabeça e montar numa folha de ofício.
- Promover um debate sobre os medos propostos com o objetivo de diminuí-los ou anulá-los.
Leitura do texto:
Pré leitura:
- E pequenos grupos, confeccionar cartazes, unindo os trabalhos feitos individualmente.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Comunicado - Influenza AH1N1
Queridos colegas e parceiros,
Acabamos de receber a informação de que, devido à Influenza AH1N1 e sua possibilidades de contagio, não poderemos realizar nosso encontro do Ler é Saber nos próximos dias 14 e 15 de agosto. Peço desculpas, mas é uma situação que foge à nossa esfera, não podemos contornar tal problema. Não temos, ainda, data marcada para o encontro, pois trabalhamos com o silêncio dessa epidemia, não se pode prever nada, em verdade.
Por favor, avisem seus colegas, pois nem sempre a informação de última hora alcança a todos os envolvidos.
Atenciosamente,
Equipe Ler é Saber
terça-feira, 26 de maio de 2009
Para Refletir!
Seres humanos são tão pequenos quando comparados ao Universo, não são ?
Então não seja tão preocupado com tudo,
Aprecie cada momento, fazendo o que você quer fazer….
Abra sua mente e seus pontos de vista,
Não se preocupe com tudo que o aborrece,
Ame sua vida, viva com segurança e pacificamente,
Sempre agradeça a chegada de um novo amanhecer.... veja como o Sol brilha….
Aprecie cada momento, fazendo o que você quer fazer….
Abra sua mente e seus pontos de vista,
Não se preocupe com tudo que o aborrece,
Ame sua vida, viva com segurança e pacificamente,
Sempre agradeça a chegada de um novo amanhecer.... veja como o Sol brilha….
Histórias extraordinárias
Gabriela Hoffmann Lopes
A emoção mais forte e mais antiga do homem é o medo, e a espécie mais forte e mais antiga é o medo do desconhecido.
H.P. Lovecraft
H.P. Lovecraft
Histórias extraordinárias, que envolvem mistérios, acontecimentos sobrenaturais ou simplesmente inexplicáveis têm atraído um grande número de leitores, o que se pode verificar em uma rápida consulta a listas de livros mais vendidos ou a catálogos de editoras com os últimos lançamentos. Uma busca mais cuidadosa revela a existência de uma vasta produção literária com essa proposta, tanto em obras voltadas a crianças e jovens quanto em obras voltadas a adultos. É possível notar ainda que a temática do sobrenatural faz-se presente não só na literatura, mas na televisão e no cinema e há muito acompanha o homem por meio de relatos, transmitidos oralmente. A tentativa de discutir o tema, portanto, mostra-se importante e oportuna no âmbito dos estudos literários, visto que o gênero é considerado um dos mais apreciados por crianças e jovens. Não se pretende aqui, contudo, investigar o porquê dessa preferência, mas sim apresentar um apanhado de estudos acerca de narrativas sobrenaturais ou fantásticas. As razões da preferência de crianças e jovens (e, poder-se-ia dizer, de alguns adultos) por tais histórias poderão ser investigadas por outras áreas de conhecimento.
É impossível falar em histórias extraordinárias sem lembrar a importância da narrativa para o desenvolvimento do homem e sem mencionar o papel da oralidade em sua transmissão. A narrativa ocupa, pois, há muito tempo um espaço significativo na cultura humana. Em variados povos, em diferentes países, o gosto por contar histórias tem-se mostrado presente e é muito anterior à invenção da escrita. Desde os primórdios, a imaginação do homem valeu-se da narração para explicar a origem e a natureza das coisas, para transmitir um ensinamento salutar ou para divertir, simplesmente. Esse “relato de eventos”, ou “articulação de ações”, – definições pelas quais Marisa Lajolo compreende a narrativa (2005, p.5) – teve suas primeiras manifestações literárias por meio da oralidade e também por essa via é que foram inicialmente transmitidas. Mesmo sendo impossível precisar com exatidão os primórdios do ato de contar histórias, pressupõe-se um tempo remoto, não marcado pela tradição escrita.
Em busca da origem da narrativa, Nádia Batella Gotlib (1999) remete a 4000 anos antes de Cristo, época em que aparece a primeira coletânea de contos egípcios, chamada Os contos dos mágicos. Em seguida, ela cita as histórias bíblicas e os textos literários greco-latinos, bem como os contos orientais presentes em Pantchtantra, que data do século VI a.C., e em As mil e uma noites, do século X. Segundo a pesquisadora, enumerar as fases da evolução da narrativa seria, portanto, “percorrer a nossa própria história, a história de nossa cultura, detectando os momentos da escrita que a representam” (GOTLIB, 1999, p.6). As fontes da narrativa, bem como sua perpetuação, revelam, portanto, o antigo e estreito vínculo entre literatura e oralidade. Nos dias de hoje, esse vínculo parece por vezes esquecido, visto que o advento e o posterior domínio da forma escrita acabaram por tomar o lugar até então ocupado pela literatura oral na transmissão de saberes e no entretenimento dos homens.
A afirmação feita por Lovecraft, presente na abertura deste texto, além de incontestável, confirma a impossibilidade de localizar, na história humana, a data exata das primeiras manifestações literárias orais de histórias extraordinárias. Para o escritor e amante do sobrenatural Lovecraft, “o conto de horror é tão velho quanto o pensamento e a linguagem do homem” (1987, p.7) e sua sobrevivência, evolução e aperfeiçoamento ao longo do tempo justifica-se por ser o medo a mais antiga e profunda emoção humana. O medo do desconhecido pode ser encontrado nas mais antigas manifestações folclóricas; seus traços, contudo, são reconhecíveis ainda hoje na literatura clássica.
Na Idade Média, o gênero teve um enorme impulso, solidificado pela herança do folclore, da magia e do ocultismo. Foi assim que histórias de bruxas, vampiros, lobisomens e duendes ficaram incubadas na tradição oral até migrarem para a composição literária formal. No entanto, acrescenta o autor, tomam direções diferentes no Oriente e no Ocidente. A Europa apresentava outrora um solo fértil para o desenvolvimento de tipos e personagens sombrios de lendas e mitos, que persistiram na literatura de mistério até a atualidade, mais ou menos alterados. “Muitos deles foram tirados das mais remotas fontes orais, e são parte da herança permanente da humanidade” (LOVECRAFT, 1987, p.9). Alguns dos temas citados pelo estudioso são a sombra que reclama o sepultamento de seus ossos, o demônio apaixonado que rapta a noiva ainda viva, o condutor das almas dos mortos, o homem-lobo e o mágico imortal são recorrentes em um repertório de lendas medievais, compilado por Baring-Gould.
Os exemplos mais antigos apontados por Lovecraft são o caso do lobisomem, de Petrônio, as passagens de Apuleio, a carta “O moço e a sura”, de Plínio, e a compilação Dos prodígios, do grego Flégon. Os exemplos continuam em textos poéticos como os Edas e as Sagas da Escandinávia, em que ressoa o horror cósmico, ou nas lendas dos Nibelungos, em que abundam monstruosidades. Dante foi, segundo o autor, “um pioneiro na captura clássica da atmosfera macabra” (1987, p.10). Também se encontra o horror nas situações horripilantes de Morte d’Arthur, de Malory, nas bruxas de Macbeth e no fantasma de Hamlet, de Shakespeare. Segundo Lovecraft, o apogeu do romance gótico inicia-se com Matthew Gregory Lewis, por meio da obra O monge, publicada em 1796. A partir de então, romances góticos multiplicam-se; merecendo alguns mais atenção do que outros: é o caso de Melmoth, o vagabundo, de Charles Robert Maturin, de Frankenstein ou o Prometeu moderno, de Mary Shelley, ou de Morro dos ventos uivantes, de Emily Bronte, que é símbolo de uma transição literária, pois marca uma escola nova e mais saudável.
No continente europeu, o horror literário também prosperou; vejam-se, por exemplo, os romances e contos de E. T. A. Hoffmann, na Alemanha, ou as incursões em narrativas fantásticas de Victor Hugo e de Honoré de Balzac, na França. No entanto, para Lovecraft, é Theophile Gautier quem parece, em seus contos, “encontrar o autêntico senso francês do mundo irreal” (LOVECRAFT, 1987, p.42), sua essência encontra continuidade em Gustave Flaubert e em Prosper Merimée, com o conto “A Vênus de Ille”; os contos de horror de Guy de Maupassant, mesmo que expressem individualidades próprias do autor, “são de extremo interesse e pungência, sugerindo com tremenda força a iminência de inomináveis terrores e os implacáveis tormentos infligidos a um homem malfadado por representantes odiosos e ameaçadores da treva exterior” (LOVECRAFT, 1987, p.43).
Peça fundamental para a narrativa fantástica é a existência de Edgar Allan Poe, que instala uma “aurora literária” (LOVECRAFT, 1987, p.47) na década de 1830, por meio de sua produção. Lovecraft dedica um capítulo inteiro de seu ensaio a Poe, pois acredita que o escritor norte-americano tenha feito o que até então ninguém fizera ou seria capaz de fazer; desse modo, seria o responsável por instituir a moderna história de horror. Afirma o ensaísta que Poe estudou mais a mente humana do que os usos da ficção gótica e, além disso, trabalhou com as verdadeiras fontes do terror, o que tornou mais fortes suas narrativas e retirou da escola gótica a mera função de “confecção convencional de calafrios” (LOVECRAFT, 1987, p.49).
Ao passo que Poe representa a escola fantástica mais tecnicamente acabada, outro famoso escritor americano, Nathaniel Hawthorne, desponta, à mesma época, fundando outra escola com características diversas: “a tradição de valores morais, descrição amena e fantasia mansa e pachorrenta com toques de extravagância” (LOVECRAFT, 1987, p.56). De acordo com Lovecraft, em sua obra, as menções ao fantástico são sempre leves, fugidias e contidas. Hawthorne não deixou uma posteridade literária definida, ao contrário de Poe, que teve no irlandês Fitz-James O’Brien seu primeiro discípulo, seguido de Ambrose Bierce e de outros tantos, como Henry James ou Edward Lucas White, influenciados de alguma maneira por Poe.
No que tange às Ilhas Britânicas, Lovecraft cita e comenta os autores Rudyard Kipling, Lafcadio Hearn, Oscar Wilde, Matthew Phipps Shiel até chegar ao conhecido Bram Stocker, criador de Drácula, que se tornou praticamente o “padrão moderno na exploração do medonho mito dos vampiros” (1987, p.75) e que influenciou diversas produções posteriores.
As melhores histórias de horror do tempo em que Lovecraft redige seu ensaio, isto é, entre o final da década de 1920 e o início da de 1930, são, para ele, infinitamente mais dotadas de técnica e de conhecimento psicológico do que qualquer das amostras góticas de um século ou mais atrás. Nesse contexto, menciona Arthur Machen, Blackwood, Lord Dunsay e Montague Rhodes James como mestres do conto de horror moderno e diz que o gênero continuará existindo, embora se possa esperar uma maior sutilização de técnicas.
Em estudo posterior, publicado pela primeira vez em 1970, sob o título Introdução à literatura fantástica, Tzvetan Todorov (1975) ocupa-se especialmente da literatura fantástica, levantando questões sobre sua definição, suas formas e temas. O teórico define finalmente o fantástico como um evento em que há incerteza acerca de sua realidade; o evento ocorre no nosso mundo, mas parece ser sobrenatural, daí a hesitação por ele causada. Afirma ele:
O fantástico implica [...] uma integração do leitor no mundo das personagens; define-se pela percepção ambígua que tem o próprio leitor dos acontecimentos narrados [...]. A percepção desse leitor implícito está inscrita no texto com a mesma precisão com que o estão os movimentos das personagens (1975, p.37).
O fantástico consiste, para o estudioso, apenas no momento da hesitação da personagem ou do leitor. Ao fim da história, quando um ou outro decide se são as leis da realidade ou as do sobrenatural que regem o acontecimento narrado, define-se também um novo gênero ao qual se liga a obra: o estranho ou o maravilhoso. O estranho dá-se quando o sobrenatural é racionalmente explicado.
Nas obras que pertencem a este gênero, relatam-se acontecimentos que podem perfeitamente ser explicados pelas leis da razão, mas que são, de uma maneira ou de outra, incríveis, extraordinários, insólitos e que, por esta razão, provocam na personagem e no leitor reação semelhante àquela que os textos fantásticos nos tornaram familiar (TODOROV, 1975., p.53).
O conceito é, de acordo com Todorov, amplo e impreciso, pois também assim é o gênero que ele descreve. A pura literatura de horror pertenceria ao estranho. Já o maravilhoso é designado como sobrenatural aceito, pois não recebe explicações. Nele existem fatos sobrenaturais que não implicam reações particulares das personagens, nem mesmo do leitor implícito. O estudioso acrescenta ainda: “não é uma atitude para com os acontecimentos narrados que caracteriza o maravilhoso, mas a própria natureza desses acontecimentos” (1975, p.60). Ao gênero maravilhoso associam-se geralmente os contos de fada.
Em ambos os casos, não há o fantástico. Explica Todorov: “não existe aí o fantástico propriamente dito: somente gêneros que lhe são vizinhos. Mais exatamente, o efeito fantástico de fato se produz mas somente durante uma parte da leitura” (1975, p.48). No entanto, é falso pensar que o fantástico possa ocorrer somente em um trecho da obra, visto que existem textos capazes de manter a ambiguidade até seu final e além. Em obras que “mantêm por muito tempo a hesitação fantástica mas terminam enfim no maravilhoso ou no estranho” (TODOROV, 1975, p.50), os gêneros misturam-se e criam subgêneros transitórios, denominados fantástico estranho e fantástico maravilhoso. O fantástico estranho consistiria na apresentação de eventos sobrenaturais ao longo da história e em sua explicação racional, ao final de tudo. O fantástico maravilhoso, por sua vez, englobaria as narrativas que terminam com uma aceitação do sobrenatural e, portanto, sem explicação, motivo pelo qual se aproximam do fantástico puro.
É impossível falar em histórias extraordinárias sem lembrar a importância da narrativa para o desenvolvimento do homem e sem mencionar o papel da oralidade em sua transmissão. A narrativa ocupa, pois, há muito tempo um espaço significativo na cultura humana. Em variados povos, em diferentes países, o gosto por contar histórias tem-se mostrado presente e é muito anterior à invenção da escrita. Desde os primórdios, a imaginação do homem valeu-se da narração para explicar a origem e a natureza das coisas, para transmitir um ensinamento salutar ou para divertir, simplesmente. Esse “relato de eventos”, ou “articulação de ações”, – definições pelas quais Marisa Lajolo compreende a narrativa (2005, p.5) – teve suas primeiras manifestações literárias por meio da oralidade e também por essa via é que foram inicialmente transmitidas. Mesmo sendo impossível precisar com exatidão os primórdios do ato de contar histórias, pressupõe-se um tempo remoto, não marcado pela tradição escrita.
Em busca da origem da narrativa, Nádia Batella Gotlib (1999) remete a 4000 anos antes de Cristo, época em que aparece a primeira coletânea de contos egípcios, chamada Os contos dos mágicos. Em seguida, ela cita as histórias bíblicas e os textos literários greco-latinos, bem como os contos orientais presentes em Pantchtantra, que data do século VI a.C., e em As mil e uma noites, do século X. Segundo a pesquisadora, enumerar as fases da evolução da narrativa seria, portanto, “percorrer a nossa própria história, a história de nossa cultura, detectando os momentos da escrita que a representam” (GOTLIB, 1999, p.6). As fontes da narrativa, bem como sua perpetuação, revelam, portanto, o antigo e estreito vínculo entre literatura e oralidade. Nos dias de hoje, esse vínculo parece por vezes esquecido, visto que o advento e o posterior domínio da forma escrita acabaram por tomar o lugar até então ocupado pela literatura oral na transmissão de saberes e no entretenimento dos homens.
A afirmação feita por Lovecraft, presente na abertura deste texto, além de incontestável, confirma a impossibilidade de localizar, na história humana, a data exata das primeiras manifestações literárias orais de histórias extraordinárias. Para o escritor e amante do sobrenatural Lovecraft, “o conto de horror é tão velho quanto o pensamento e a linguagem do homem” (1987, p.7) e sua sobrevivência, evolução e aperfeiçoamento ao longo do tempo justifica-se por ser o medo a mais antiga e profunda emoção humana. O medo do desconhecido pode ser encontrado nas mais antigas manifestações folclóricas; seus traços, contudo, são reconhecíveis ainda hoje na literatura clássica.
Na Idade Média, o gênero teve um enorme impulso, solidificado pela herança do folclore, da magia e do ocultismo. Foi assim que histórias de bruxas, vampiros, lobisomens e duendes ficaram incubadas na tradição oral até migrarem para a composição literária formal. No entanto, acrescenta o autor, tomam direções diferentes no Oriente e no Ocidente. A Europa apresentava outrora um solo fértil para o desenvolvimento de tipos e personagens sombrios de lendas e mitos, que persistiram na literatura de mistério até a atualidade, mais ou menos alterados. “Muitos deles foram tirados das mais remotas fontes orais, e são parte da herança permanente da humanidade” (LOVECRAFT, 1987, p.9). Alguns dos temas citados pelo estudioso são a sombra que reclama o sepultamento de seus ossos, o demônio apaixonado que rapta a noiva ainda viva, o condutor das almas dos mortos, o homem-lobo e o mágico imortal são recorrentes em um repertório de lendas medievais, compilado por Baring-Gould.
Os exemplos mais antigos apontados por Lovecraft são o caso do lobisomem, de Petrônio, as passagens de Apuleio, a carta “O moço e a sura”, de Plínio, e a compilação Dos prodígios, do grego Flégon. Os exemplos continuam em textos poéticos como os Edas e as Sagas da Escandinávia, em que ressoa o horror cósmico, ou nas lendas dos Nibelungos, em que abundam monstruosidades. Dante foi, segundo o autor, “um pioneiro na captura clássica da atmosfera macabra” (1987, p.10). Também se encontra o horror nas situações horripilantes de Morte d’Arthur, de Malory, nas bruxas de Macbeth e no fantasma de Hamlet, de Shakespeare. Segundo Lovecraft, o apogeu do romance gótico inicia-se com Matthew Gregory Lewis, por meio da obra O monge, publicada em 1796. A partir de então, romances góticos multiplicam-se; merecendo alguns mais atenção do que outros: é o caso de Melmoth, o vagabundo, de Charles Robert Maturin, de Frankenstein ou o Prometeu moderno, de Mary Shelley, ou de Morro dos ventos uivantes, de Emily Bronte, que é símbolo de uma transição literária, pois marca uma escola nova e mais saudável.
No continente europeu, o horror literário também prosperou; vejam-se, por exemplo, os romances e contos de E. T. A. Hoffmann, na Alemanha, ou as incursões em narrativas fantásticas de Victor Hugo e de Honoré de Balzac, na França. No entanto, para Lovecraft, é Theophile Gautier quem parece, em seus contos, “encontrar o autêntico senso francês do mundo irreal” (LOVECRAFT, 1987, p.42), sua essência encontra continuidade em Gustave Flaubert e em Prosper Merimée, com o conto “A Vênus de Ille”; os contos de horror de Guy de Maupassant, mesmo que expressem individualidades próprias do autor, “são de extremo interesse e pungência, sugerindo com tremenda força a iminência de inomináveis terrores e os implacáveis tormentos infligidos a um homem malfadado por representantes odiosos e ameaçadores da treva exterior” (LOVECRAFT, 1987, p.43).
Peça fundamental para a narrativa fantástica é a existência de Edgar Allan Poe, que instala uma “aurora literária” (LOVECRAFT, 1987, p.47) na década de 1830, por meio de sua produção. Lovecraft dedica um capítulo inteiro de seu ensaio a Poe, pois acredita que o escritor norte-americano tenha feito o que até então ninguém fizera ou seria capaz de fazer; desse modo, seria o responsável por instituir a moderna história de horror. Afirma o ensaísta que Poe estudou mais a mente humana do que os usos da ficção gótica e, além disso, trabalhou com as verdadeiras fontes do terror, o que tornou mais fortes suas narrativas e retirou da escola gótica a mera função de “confecção convencional de calafrios” (LOVECRAFT, 1987, p.49).
Ao passo que Poe representa a escola fantástica mais tecnicamente acabada, outro famoso escritor americano, Nathaniel Hawthorne, desponta, à mesma época, fundando outra escola com características diversas: “a tradição de valores morais, descrição amena e fantasia mansa e pachorrenta com toques de extravagância” (LOVECRAFT, 1987, p.56). De acordo com Lovecraft, em sua obra, as menções ao fantástico são sempre leves, fugidias e contidas. Hawthorne não deixou uma posteridade literária definida, ao contrário de Poe, que teve no irlandês Fitz-James O’Brien seu primeiro discípulo, seguido de Ambrose Bierce e de outros tantos, como Henry James ou Edward Lucas White, influenciados de alguma maneira por Poe.
No que tange às Ilhas Britânicas, Lovecraft cita e comenta os autores Rudyard Kipling, Lafcadio Hearn, Oscar Wilde, Matthew Phipps Shiel até chegar ao conhecido Bram Stocker, criador de Drácula, que se tornou praticamente o “padrão moderno na exploração do medonho mito dos vampiros” (1987, p.75) e que influenciou diversas produções posteriores.
As melhores histórias de horror do tempo em que Lovecraft redige seu ensaio, isto é, entre o final da década de 1920 e o início da de 1930, são, para ele, infinitamente mais dotadas de técnica e de conhecimento psicológico do que qualquer das amostras góticas de um século ou mais atrás. Nesse contexto, menciona Arthur Machen, Blackwood, Lord Dunsay e Montague Rhodes James como mestres do conto de horror moderno e diz que o gênero continuará existindo, embora se possa esperar uma maior sutilização de técnicas.
Em estudo posterior, publicado pela primeira vez em 1970, sob o título Introdução à literatura fantástica, Tzvetan Todorov (1975) ocupa-se especialmente da literatura fantástica, levantando questões sobre sua definição, suas formas e temas. O teórico define finalmente o fantástico como um evento em que há incerteza acerca de sua realidade; o evento ocorre no nosso mundo, mas parece ser sobrenatural, daí a hesitação por ele causada. Afirma ele:
O fantástico implica [...] uma integração do leitor no mundo das personagens; define-se pela percepção ambígua que tem o próprio leitor dos acontecimentos narrados [...]. A percepção desse leitor implícito está inscrita no texto com a mesma precisão com que o estão os movimentos das personagens (1975, p.37).
O fantástico consiste, para o estudioso, apenas no momento da hesitação da personagem ou do leitor. Ao fim da história, quando um ou outro decide se são as leis da realidade ou as do sobrenatural que regem o acontecimento narrado, define-se também um novo gênero ao qual se liga a obra: o estranho ou o maravilhoso. O estranho dá-se quando o sobrenatural é racionalmente explicado.
Nas obras que pertencem a este gênero, relatam-se acontecimentos que podem perfeitamente ser explicados pelas leis da razão, mas que são, de uma maneira ou de outra, incríveis, extraordinários, insólitos e que, por esta razão, provocam na personagem e no leitor reação semelhante àquela que os textos fantásticos nos tornaram familiar (TODOROV, 1975., p.53).
O conceito é, de acordo com Todorov, amplo e impreciso, pois também assim é o gênero que ele descreve. A pura literatura de horror pertenceria ao estranho. Já o maravilhoso é designado como sobrenatural aceito, pois não recebe explicações. Nele existem fatos sobrenaturais que não implicam reações particulares das personagens, nem mesmo do leitor implícito. O estudioso acrescenta ainda: “não é uma atitude para com os acontecimentos narrados que caracteriza o maravilhoso, mas a própria natureza desses acontecimentos” (1975, p.60). Ao gênero maravilhoso associam-se geralmente os contos de fada.
Em ambos os casos, não há o fantástico. Explica Todorov: “não existe aí o fantástico propriamente dito: somente gêneros que lhe são vizinhos. Mais exatamente, o efeito fantástico de fato se produz mas somente durante uma parte da leitura” (1975, p.48). No entanto, é falso pensar que o fantástico possa ocorrer somente em um trecho da obra, visto que existem textos capazes de manter a ambiguidade até seu final e além. Em obras que “mantêm por muito tempo a hesitação fantástica mas terminam enfim no maravilhoso ou no estranho” (TODOROV, 1975, p.50), os gêneros misturam-se e criam subgêneros transitórios, denominados fantástico estranho e fantástico maravilhoso. O fantástico estranho consistiria na apresentação de eventos sobrenaturais ao longo da história e em sua explicação racional, ao final de tudo. O fantástico maravilhoso, por sua vez, englobaria as narrativas que terminam com uma aceitação do sobrenatural e, portanto, sem explicação, motivo pelo qual se aproximam do fantástico puro.
Apresentados os apontamentos fundamentais de Lovecraft e Todorov acerca dessa literatura do medo – chamada por alguns de extraordinária, de fantástica ou de literatura de horror, sobrenatural por outros –, salienta-se a necessidade de mais estudos referentes a gênero, dada sua ocorrência na literatura e em ou produtos culturais, bem como sua permanência, desde tempos primordiais e o fascínio que exerce em leitores, ouvintes e espectadores de todas as idades. A tentativa de constituir uma rede temática em torno do assunto proposto pretende, portanto, auxiliar na elucidação de questões como a classificação conferida a esse tipo de narrativa, suas origens e características.
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
GOTLIB, Nádia Battela. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1999, 9ª ed.
LAJOLO, Marisa. A narrativa na literatura para crianças e jovens. In: BRASIL. Ministério da Educação. A narrativa na literatura para crianças e jovens. Boletim 19, outubro 2005. Secretaria da Educação Básica, p.5-8.
LOVECRAFT, Howard Phillips. O horror sobrenatural na literatura. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, 1987.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975.
[1] Mestre em Teoria da Literatura pela PUCRS (2009) e graduada em Letras pela UNISINOS (2006). Endereço para contato: gabrielahlopes@yahoo.com.br
LAJOLO, Marisa. A narrativa na literatura para crianças e jovens. In: BRASIL. Ministério da Educação. A narrativa na literatura para crianças e jovens. Boletim 19, outubro 2005. Secretaria da Educação Básica, p.5-8.
LOVECRAFT, Howard Phillips. O horror sobrenatural na literatura. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, 1987.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975.
[1] Mestre em Teoria da Literatura pela PUCRS (2009) e graduada em Letras pela UNISINOS (2006). Endereço para contato: gabrielahlopes@yahoo.com.br
Lançamento - Ler é Saber 2009
No dia 17 de abril, sexta-feira, aconteceu na Feevale a cerimônia de lançamento da edição 2009 do Projeto Ler é Saber. O evento realizou - se às 15h30min, no Salão de Atos do Campus I, onde foram apresentados o planejamento das atividades, o regulamento e prazos a serem cumpridos, além de um histórico de edições anteriores. Foram convidados prefeitos, secretários de Educação e diretores de escolas que já aderiram ao projeto, assim como de instituições que ainda não participam.
Confiram algumas fotos do evento:
sexta-feira, 22 de maio de 2009
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