terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Poesia Nível I

1º lugar
Escola Municipal Ensino Fundamental Klemens Bley
Município: Rolante – RS
Nome do Aluno: Jenifer Pospichil
Professora: Patrícia Grings

O encontro

O homem do Saco
vivia procurando caco,
tudo que achava
podia saber que juntava.

O homem do Teto
pensava ser esperto
Mal olhava de perto,
nem olhava reto.
Saco e Teto não me chame,

nem lembre meu sobrenome.
Vocês para fazer exame,
Vão dar um vexame.

Aconteceu...Homem do Saco
caiu em um buraco.
Estava com muita esperança,
de assustar alguma criança.

Homem do Teto dormiu no telhado,
Choveu e ficou todo molhado.
Pegou um resfriado
e acabou engripado

Por dois caminhos diferentes
foram em busca de ajuda,
não muito contentes
Favor, alguém acuda!

Estava o homem da Sacola,
quer dizer, saco, sei lá
com o corpo esfolado.

Estava o homem da Telha,
engano... Teto gemendo
e com o corpo tremendo 

Chegaram no hospital,
um no telhado e outro na janela.
Ao se verem ficaram mesmo mal,
sorte que a porta tinha tramela.

Chegou a enfermeira
que foi logo de primeira
com eles conversar

Chegou o doutor
que tratou da dor
Não podia se atrasar.

Alguns minutos depois
ali estavam os dois.
Cada qual olhando
e o medo comichando.

Sim, isso mesmo!
Apesar de toda essa fama
pularam na cama.

Saco saiu do telhado
Teto saiu pela janela.
Nem perceberam o fato atrapalhado.

Esse tal encontro,
que tinha tudo para ser um confronto
acabou em marmelada,
nem deu em nada.

Provaram que criança
não precisa ter ruim lembrança
de corda ou de balança.

Depois desse encontro
Acreditar neles é um pouco palpável.
Isso não mais será provável.

2º lugar
Escola Municipal Ensino Fundamental Rosalino Rodrigues Coelho
Município: Portão– RS
Nome do Aluno: Maikeli Peluzato Martins
Professora: Sílvia Letícia Bandeira

Negrinho do Pastoreio

No tempo dos escravos
O estancieiro era bravo
Tratava seus peões

Com gritos e berrões


Entre eles um negrinho
Encarregado do pastoreio
Certa vez o negrinho
Perdeu um cavalinho

Apanhou bastante
Atado num palanque
de uma certa maneira
Isso ainda existe

Com patrões faceiros
E empregados tristes
Com salários baixos
E em condições desumanas
E seus patrões, montados na grana.

3º lugar
Escola Municipal Ensino Fundamental Carlos Gomes
Município: Barão– RS
Nome do Aluno: Gustavo Ceratti
Professora: Ângela Dal Pra Rommel

A casa monstro

Na casa monstro
Tem fantasma na janela.
Na cortina tem aranha
Na porta uma tramela!

No quarto da casa monstro
Dorme um fantasma endiabrado
Escondido atrás da cama
Tem um gato assustado.
No banheiro há um vaso virado
Dentro dele um morcego bem grandão
Na banheira cheia de esperança
Banha-se um Bicho- Papão.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Texto de Opinião Nível III


1º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental Bairro Moinho
Município: Igrejinha – RS
Nome do Aluno: Juslei Suellen Cardoso
Professora: Ângela Soder

O tempo
O tempo é um mistério, algo obscuro, mágico e, se pararmos para pensar sobre ele, nos rouba bastante tempo...
O tempo é remédio, às vezes é solução. Outras vezes é um tédio, um mar, uma imensidão.
Muitos reclamam que ele não passa, mas nada fazem para aproveitá-lo. Outros reclamam que ele é muito rápido, veloz demais, mas, enquanto estão a reclamar, o tempo está a passar...É confuso.
Há três etapas do tempo: passado, presente e futuro. Passado: está consumado, foi. Presente: é agora, neste momento, não seja ausente. Futuro: incerto, mistério, mas que deve ser prevenido, para que, caso chegue a bater-lhe em sua porta, não o receba de mãos vazias...
O tempo é inexplicável, porém é como uma joia: valioso, raro e único. Um tesouro.
Por isso, aproveite seu tempo, faça tudo o que puder fazer hoje, não deixe para amanhã, pode não chegar, e hoje nunca mais vai voltar...

2º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental Maria Emília de Paula
Município: Sapiranga – RS
Nome do Aluno: Bruna Betina de Cândido
Professora: Cláudia Oliveira

Em que mundo vivemos?
Vivemos em um mundo onde o preconceito, a discriminação e o desrespeito tomam conta das pessoas.
Onde o ser humano faz questão de estragar sua vida, nas drogas, na prostituição e na corrupção. E cada vez mais absorvendo sentimentos como o ódio, a ira e a inveja, que destroem vidas, até mesmo de quem não tem nada a ver com a situação.
A quem estamos tentando prejudicar? Colocando lixo no chão, entupindo bueiros, agredindo fisicamente e moralmente o próximo, provocando brigas na família e na escola.
Tudo que fizermos, vai voltar a nós. Devemos ser dignos e assumir nossos erros para que possamos corrigi-los.
Você já parou para pensar em como está sendo sua vida? E o que está fazendo dela? Basta olharmos nas ruas, jovens vendendo os móveis da casa ou roubando para comprar drogas, como o crack e a maconha, ou então oferecendo o próprio corpo por dinheiro.
Em que mundo vivemos? Como será o nosso futuro?
Devemos mudar imediatamente!

3º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental João Ribeiro
Município: Novo Hamburgo – RS
Nome do Aluno: Bianca Schaiane de Araújo

Professora: Jozelina

Poesia, filosofia de vida

Na verdade sempre gostei de poesia porque é um tipo de texto diferente, que envolve alegrias, tristezas, amores, ódios, enfim, todo o tipo de sentimentos e emoções.

No meu dia a dia, tudo ou quase tudo é escrito em forma de poesia. Poesia vem do pensamento, pensamento vem de fora e, pensa quem vem de dentro, pensamento que expectora do meu peito, penso...pensamento a mil por hora, tormento a todo o momento!Poesia é uma coisa para se pensar, refletir, usufruir. Poesia é um dom que poucos possuem, quem tem não sabe o valor, pois não é simplesmente escrever, é também rimar um certo sentimento e envolvimento com o texto, de certa forma, você passa o que está sentindo para os leitores e eles se identificam com a poesia, às vezes retratando um amor que não deu certo, amizade frustrada, mas poesia não vive só de tristeza, vive também de alegria.
Viva a poesia!

Texto de opinião – Nível II

1º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental Santa Teresinha do Forromeco
Município: Bom Princípio – RS
Nome do Aluno: Adriane Pedrozo Henz

Professora: Juliana Enzweiler

Planeta ao Contrário

Muitas vezes, encontramos ou deixamos o nosso mundo ao contrário, principalmente quando jogamos lixo no chão ao invés de jogar na lixeira, quando passamos por crianças na rua, sem pai nem mãe e fingimos que não os enxergamos.
Nós, pessoas desse planeta, temos que mudar isso, fazer o ruim virar bom, guerra virar paz, ódio virar amor e, é através de pequenas atitudes que podemos dar o primeiro passo.
Vamos mudar o mundo e vamos fazer isso juntos, unidos, com braços fortes. Se ninguém fizer isso, quem vai fazer?


2º lugar
Escola Municipal Ensino Fundamental Esperança
Município: Campo Bom – RS
Nome do Aluno: Djonata Mikael de Oliveira
Professora: Susana Andréia de Andrade

O que realmente me deixa feliz!

O que mais me deixa feliz é ter um amigo verdadeiro que me ajude realmente nas horas que eu mais preciso, pois meu melhor amigo é o Leonardo, porque ele sempre está comigo, nas horas boas e ruins.
Para mim, a felicidade é ter uma família bem unida, almoçando ou jantando todos juntos, rindo e brincando bastante. A felicidade é algo muito bom e também muito raro, pois de uns tempos pra cá, quase ninguém tem felicidade, porque os filhos brigam com os pais e os pais brigam com os filhos.
Para que as pessoas tenham felicidade, elas precisam ter união, porque se elas não tiverem união, elas continuarão a brigar.
Eu sou muito feliz porque minha família é unida e eu não brigo com meus irmãos.
E assim eu me sinto muito feliz e desejo que todos sejam felizes.


3º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental Antônio José de Fraga
Município: Portão – RS
Nome do Aluno: Lucas Farias Mendes
Professora: Erica Lídia Pille

Histórias Extraordinárias

Histórias extraordinárias podem ser aquelas que ainda não são lendas. São fatos que aconteceram em algum local e em um tempo passado, como O Mistério do Alto do Bronze. Conta-se que um louco ciumento prendeu sua amante num pequeno castelo que ele mandou construir em Porto Alegre, no século passado. A construção foi feita com inspiração em um castelo medieval.
Os fatos acontecidos estão no imaginário popular, cada um acrescenta detalhes.
Provavelmente essa história não vai se tornar lenda porque o fato verídico já existe em livro. Cada narrador tende a acrescentar ares de folclore.
Folclore é uma ciência importante para conhecer a alma de um povo. É tudo que esse povo escolheu: música, comidas, festas e etc.
Assim também, as histórias vão passando de geração em geração.

Temos várias narrativas que trabalham ensinamento, lição ou moral, por exemplo, o Negrinho do Pastoreio, que condena a escravidão e garante castigo aos covardes e injustos. São valores transmitidos oralmente e preservados através dos tempos.

Texto de Opinião Nível I

1º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental Klemens Bley –
Cidade: Rolante
Nome do aluno: Jenifer Pospichil Alves
Professora: Patrícia Grings
Minhas Quadras
Eu gostei muito das Quadras Populares, porque elas rimam, são muito interessantes e têm vários sentimentos como: amor, carinho e principalmente falam sobre o coração.
Os Ditos Populares já se espalharam pelo Brasil inteiro e todos gostam deles. Muitas vezes emocionam, como os que falam de carinho e amor, assim como aquele: “quem tem amor tem carinho, carinho no coração.”
Existem muitas Quadras Populares que no começo são engraçadas e no final são tristes ou chatas, mas o interessante delas é que em sua maior parte rimam e acabam sendo descontraídas.
As que mais adoro são aquelas que valorizam o nosso estado e nossa cultura gaúcha, falando de cavalo, pinhão e chimarrão, pois o mate amargo afoga nossas magoas, sem contar que é nossa tradição.
Embora tenha gostado muito das Quadras Populares tem uma que mesmo sendo verdadeira não concordo: “nem domingo sem ter missa, nem segunda sem preguiça”. Segunda-feira é o segundo dia da semana, primeiro dia de ir para a escola, dia de começar com a energia toda e agradecer por mais um dia que inicia.
Como todo bom gaúcho, acredito que as quadras são trovas disfarçadas. Por esse motivo o Rio Grande do Sul possui ótimos contadores de historias.
Quadras Populares são antigas, do tempo da vovó. Sempre nos passam algum ensinamento, seja para alegrar a alma ou para acalmar o pensamento.


2º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisca Isabel
Cidade: Araricá -RS
Aluna: Hevellyn Caroline Prestes Cândia
Professora: Paola Esquinatti
Ser Criança
Ser criança é show de bola. Correr, brincar de boneca e também jogar bola.
Mas não podemos nos esquecer que o mais importante é ir à escola.
Ser criança é muito bom, mas temos que saber respeitar os mais velhos, a professora e os irmãos. Assim as pessoas saberão que nós temos educação.
Ser criança é contagiar, correr, cair e levantar talvez até chorar, mas nunca esquecer de sorrir, porque o mais importante é o amor constante.
Ser criança é sonhar, saber amar, ter fé e acreditar que ainda é possível o mundo melhorar.
Ser criança é ser feliz, viver em paz, se divertir, ter paciência e confiança e mostrar que ainda há esperança para aqueles que sonharam em um dia ainda voltar a ser criança.

3º lugarEscola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Castelo Branco

Cidade: São Francisco de Paula
Nome do aluno: Ivanete de Souza
Professora: Maria Inês Melos Lopes
O Gaúcho
Típico do Rio Grande do Sul, este monarca tem como hábito tomar chimarrão, andar pilchado com bombacha, botas, cinturão, chapéu, lenço e camisa de gola. No inverno, para se aquecer do frio, não pode faltar o poncho em suas lidas campeiras.
Sua principal atividade é montar a cavalo e ordenhar os animais.
Nos eventos farroupilhas ele faz gosto de mostrar a sua tradição, além de saborear um gostoso churrasco na vala.
Para um gaúcho ser eternamente feliz, ele precisa de uma linda prenda ao seu lado, para serem eternos namorados e se casarem no dia vinte de setembro, bem no dia farroupilha.
Assim é a vida do gaúcho que cultua a tradição, tendo orgulho e amor pela sua terra.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Narrativa Nível III

1º lugar

colégio Cenecista Felipe Tiago Gomes
Cidade: Novo Hamburgo
Nome do aluno: João Henrique Umpierre dos Santos
Professora: Maria Anita Siebel

A Morte dos Pampas
Há uma historia perdida pelo tempo nos Pampas gaúchos de São Gabriel na divisa com Lavras do Sul, na qual se conta sobre um fato estranho de uma mulher enforcada, que matara seus filhos misteriosamente, e levava o apelido de A-mulher-de-má-sorte.
A história começa com uma mulher que teve três maridos. Com o primeiro não teve filhos. Com o segundo teve quatro abortos, mas com o terceiro finalmente teve filhos, mais precisamente, dois. O primeiro marido morreu após um ano de casamento em uma briga de bar. O segundo desapareceu após seis meses, em uma tarde normal como outra qualquer. O terceiro após duas semanas do nascimento de seu segundo filho morreu de uma peste desconhecida, até hoje sem solução.
Crescendo em meio a histórias sobre A-mulher-de-má-sorte, que diziam ter matado seus três ex-maridos, os jovens garotos eram muito assustados. Os meninos eram conhecidos como “Os Filhos da Morte”, pois eram grandes e fortes como touros, ágeis como cobras, inteligentes como corujas e rápidos como coelhos, mas o apelido dava-se à misteriosa e apavorante capacidade de não sofrerem lesão.
Um caso curioso, foi quando ainda tinham nove e dez anos de idade e brincavam embaixo de um antigo trem, que sofrera um acidente e descarrilara sobre um penhasco. Um dia, os dois garotos estavam debaixo dos escombros e uma viga de metal que sustentava o trem no ar cedeu e o trem caiu sobre os garotos, os prendendo embaixo das ferrugens, sem comida ou água. O incrível foi que nenhum dos irmãos sofrera um arranhão sequer, e após serem encontrados só pediram um copo de água cada um, tudo isso na semana mais quente já vivida ou registrada por um morador dos Pampas.
Os garotos cresceram e se tornaram capatazes de um senhor de terras e criador de cavalos. Quem estivesse na presença de ambos à sorte favorecia. Ninguém nunca se machucara na presença de ambos, mas quando estavam separados sempre aconteciam desgraças, acidentes trágicos e mortes. Em um destes acidentes aconteceu a morte do filho do grande fazendeiro, que, furioso e fora de si, mandou que executassem o irmão mais novo que estava presente quando tudo aconteceu. Levaram o rapaz, o então assassino, para uma pequena floresta, um capão, como é chamado naquela região, e lá houve algo surpreendente, o jovem irmão matou os oito homens responsáveis pelo serviço. Sem saber o que fazer foi para casa e chegando lá viu seu irmão brigando com sua mãe dizendo que ela era responsável por tudo que os irmãos haviam feito para as outras pessoas sem intenção de machucar, mas que infelizmente machucavam quando separados. Logo depois os irmãos fugiram.
Em meio à fuga o mais novo decidiu que devia fazer algo, achou, como seu irmão, que a mãe era culpada por tudo e decidiu por um fim em tudo;
Quando chegaram em casa era noite e não se ouvia nada. Entraram em casa e foram para o quarto onde a vítima estava. Ao lado da cama o mais novo levantou uma espada, que fora dada por seu avô, enquanto o outro segurava um velho rifle, também ganho do avô, o qual morrera lavrando, pisado pelas vacas que puxavam o mecanismo. E quando iriam matar a mãe, que estava na cama toda enrolada em um cobertor, ouviram um grito ensurdecedor vindo do lado de fora da janela, que por sua vez estava aberta. Então a lua saiu de trás das nuvens escuras e iluminou o campo e então viram a mãe, viram a responsável pelo grito e ela disse:
- Hoje meus filhos tentam me matar. Amanhã eu os matarei.
Os dois irmãos alucinados pularam a janela e foram atrás da mãe. Eles a viram flutuar de frente para eles, mas sempre se afastando mais e mais. Quando já era dia, eles desistiram e foram buscar auxilio na casa de um primo por parte de pai.
Quando o irmão mais novo saiu para buscar os cavalos e os por no galpão apareceu-lhe a mãe, desfigurada e com ódio nos olhos. Minutos depois seu primo e irmão o encontraram preso em meio aos ganchos de abate de gado com o peito cortado em forma de cruz de cabeça para baixo.
Aterrorizado o irmão mais velho decidiu fugir para nunca mais voltar e galopando pela estrada avistou na coxilha da morte, sua mãe. Foi até lá a galope com seu cavalo e quando chegou lá empinou e jogou o cavalo contra a única árvore que no alto do monte se encontrava. Era uma arvore gigantesca com espinhos do tamanho de um polegar. Na árvore, chamada “Mamica de Cadela” o irmão mais velho estava grudado pelos seus enormes espinhos, morto e irreconhecível pelos cortes feitos em todo o corpo.
Mas o fato mais assustador desta historia veio depois. Após não agüentar a dor de ter matado seus filhos, “A-mulher-de-má-dorte” se enforcou na árvore de grandes espinhos, onde seu segundo filho havia morrido, sem nenhuma escada para auxiliar na subida e sem nenhum arranhão a mulher subira cinco metros até o galho mais baixo onde amarrou a corda para o suicídio.
Com um sorriso debochado e sarcástico no rosto, a mulher que estava nua, havia deixado um bilhete ao pé da árvore, no qual dizia: “Em fim a morte morre.”. após todo aquele ocorrido, ninguém mais nos pampas morreu em um acidente misterioso e que desafiava a realidade.
Essa historia foi vivenciada por meu bisavô, primo dos “Filhos da Morte”. Após tudo isso há quem diga que a mulher, a que matara os filhos, era a própria Morte em pessoa.

2º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Terezinha
Cidade: Rolante
Aluno: Aline Melo de Almeida
Professor: Alexandre André Benetti
Jorge o gay gaudério
Um certo dia, uma mulher da cidade de Novo Hamburgo deu a luz a um lindo menino, mas havia um único problema a mulher achava que riria dar a luz a uma menina.
Como esta mulher já havia comprado roupas rosas, ela, então, colocava em Jorgy roupas rosas, como: calças e blusas.
Ao decorrer dos anos, Jorgy continuou usando roupas rosas, mas não saias e vestidos, pois seus colegas riam dele. Mas ele ficava mais a vontade que bugio em mato de boa fruta com estas roupas, pois a cor preferida de Jorgy é rosa.
Sua mãe ficava meio desconfiada, mas fazer o que se o menino gostava de rosa? Mas seu pai ficava mais assustado que velha em canoa quando via o menino todinho de rosa, até o cabelo.
Seu pai estava mais sério que defunto quando disse:
- Filho meu tem que ser tradicional como embalagem de Maizena.
Neste mesmo momento, Jorgy foi ao seu quarto aos prantos e sua mãe foi atrás. Jorgy perguntou a sua mãe se ela podia fazer uma festinha e que todos viessem de gaúchos e sua mãe respondeu que sim, que iria organizar uma festinha.
Uma semana depois, no sábado, a festa estava começando, após todos convidados os chegarem Jorgy fez uma grande entrada. Mas estava mais nervoso que potro com mosca no ouvido.
Quando seu pai o viu ficou muito nervoso pois a cor da bombacha de Jorgy era rosa. Pior ainda foi quando Jorgy tirou um amiguinho para dançar. Neste momento seu pai desmaiou, mas pouco tempo depois ele estava bem.
Após oito anos, Jorgy criou coragem para revelar aos seus pais que era gay gaudério.
Quando Jorgy foi revelar seu segredo aos pais, estava atrapalhado que nem sapo em cancha de bocha. Mas, mesmo assim, ele revelou aos seus pais seu segredo. Seus pais que já tinham percebido há muito tempo nem se assustaram.
Jorgy ficou faceiro como passarinho velho em gaiola nova e convidou seus pais para irem a seu apartamento e já avisou que sua cuia, bomba e chaleira são rosas.

3º lugar

Escola Municipal Padre Manoel da Nóbrega
Cidade: Riozinho
Nome do Aluno: Josiane do Santos Brito
Professora: Délcia Fagundes Smaniotto

A Jovem
Era uma sexta-feira treze, quando uma jovem muito medrosa resolveu ir com sua amiga a um baile que iniciaria às vinte e três horas e trinta minutos. Ela arrumou-se toda, pois sentia que a noite lhe reservava algo. Ao entrar no salão sentiu um calafrio em todo o corpo. Assustada, comentou com sua amiga, então sua colega disse que ela deveria tomar cuidado, pois poderia ser o demônio. Ela ficou apavorada. Sentou-se em um canto enquanto sua amiga foi dançar. Estava ali, refletindo, quando se aproximou dela um lindo rapaz que gentilmente convidou-a para dançar. Ela aceitou o convite e juntos bailaram a noite toda. A menina sentia-se totalmente enfeitiçada pelo moço. Já eram altas horas da madrugada quando o rapaz a convidou para irem conversar num lugar mais reservado.
Ela ficou tão emocionada que nem pensou muito e foi logo dizendo que sim. Foram, então, para o lugar combinado, lá ficaram entre abraços e beijo. De repente, a menina sentiu um vento frio gelando o seu corpo e ao mesmo tempo, escutava gargalhadas que diziam: “você caiu na minha armadilha”. Ela resolveu ir embora e pediu que ele a levasse para casa. Se despediram no portão. A moça foi direto para o quarto e parando em frente ao espelho percebeu que o rapaz tinha deixando varias marcas de sangue em seu corpo. Assustada ela deitou na cama, mas não pregou o olho a noite toda.
No outro dia bem cedinho, foi até a casa dele para saber sobre as manchas em seu corpo e para sua surpresa descobriu que o rapaz com quem passara a noite já era falecido há três meses e, pior ainda, soube também que as marcas eram o sinal de que de agora em diante ela pertencia ao diabo e dentro de três meses iria para o inferno.

Narrativa Nível II

Narrativa Nível II

1º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental Klemens Bley
Município: Rolante – RS
Nome do Aluno: Marina Zanoni Alexandre
Professora: Patrícia Grings
O livro
Essa história que vou contar teve início quando eu e a Franciele estávamos em casa, o alarme do carro disparou e meus pais estavam dormindo.
Corremos para a garagem, desliguei o alarme e nisso acabamos entrando dentro de um livro enorme. Este livro estava lá escondido e inflou com o toque do alarme.
Apesar de estarmos assustadas, resolvemos ir procurar o Portal Mágico para sair daquele lugar, onde só havia fantasia.
Vimos o Saci e perguntamos:
- Você sabe onde fica o Portal Mágico?
Ele respondeu:
- Saci só diz se ganhar presente. Vou receber presente se contar onde é o Portal?
- Claro que vai!
Ele desconfiou que não tínhamos presente e nos explicou o caminho errado. Fomos parar dentro de uma árvore misteriosa.
Nesta árvore encontramos o Pinóquio e perguntamos novamente:
- Você sabe onde fica o Portal Mágico?
- Claro que eu sei...
Nesse instante o seu nariz começou a crescer e já percebemos que era mentira. Subimos nos galhos e saltamos fora daquela árvore.
Em seguida, uma bruxa nos encontrou e fomos obrigadas a ir até a sua casa. Chegando lá, tivemos que lavar uma enorme pilha de louça e limpar a casa por dentro e por fora. Não tivemos outra saída podíamos virar sopa a qualquer momento.
Quando terminamos todo o trabalho, ela nos ordenou:
- Busquem lenha para que eu possa acender a fogueira.
Após buscarmos a lenha e acendermos o fogo, a bruxa nos jogou dentro da lareira. Que medo!
Subimos pela chaminé e nos salvamos daquela bruxa malvada.
Após sairmos de lá e atravessarmos uma ponte, fomos até a casa da mãe da Chapeuzinho Vermelho. Ela conseguiu algumas informações, não as necessárias para encontrar o Portal e sim para assustar mais.
Procuramos por Chapeuzinho Vermelho e não a encontramos. A Franciele teve a ideia de que poderia estar na casa da vovó, pois é lá onde ela adora ir.
Ao chegarmos, vimos a menina chorando, não sabíamos a razão. Perguntei:
- Por que está triste? Posso lhe ajudar em algo?
- Não obrigada. Olhe quem está sentado em cima do telhado...
Levamos mais um susto, era o Bicho Papão babando de vontade de nos pegar.
De repente, o relógio despertou e percebi que tudo foi um sonho.


2º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental São Francisco
Município: Tupandi – RS
Nome do Aluno: Larissa Heckler Cini
Professora: Solange Maria Cislaghi Artus
As bruxas gêmeas, super malvadas!
Em um castelo assustador, moravam duas bruxas. Elas eram gêmeas, a mais velha se chamava Merreca, ela que construiu o castelo onde elas moravam. Merreca tinha muitas berrugas pretas, seu nariz era bem comprido, sua roupa era como um pano de chão encardido. Ela amava a sua aranha Malandra, ela deu esse nome por ser bem malandrinha. Merreca gostava de assustar muito, muito mesmo, e fazer malandragem com sua vassoura e sua aranha.
Miroca era o nome da irmã mais nova. Ela gostava de ajudar sua irmã a assustar muita gente. Merreca e Miroca, usavam na cabeça um chapéu horrível e muito pontudo. O rosto de Miroca tinha menos defeitos que sua irmã. Ela adorava maquiagem preta, extremamente preta, não largava o seu batom, mas preferia sua vassoura. Por serem irmãs gêmeas, eram bem diferentes!
Em uma noite, as irmãs se reuniram na sala de jantar e começaram a fofocar:
- Miroca! Miroca! Essa noite vamos nos divertir!
-Legal! Que plano você bolou?
- Vou contar, é assim: um menino se acha o melhor e não acredita no poder das bruxas.
- Hum... E aí Merreca, o que vamos fazer?
- Nós vamos fazer uma poção e, amanhã, ele vai receber o que merece.
- Ta certo. Então vamos começar!, responde Miroca.
Para o bosque escuro e solitário foram elas voando, procurando o que colocar na poção. Depois de horas elas voltam para o castelo no meio daquele bosque.
Assim que chegaram, foram rapidamente para o porão dando gargalhadas e logo começaram.
Ao ficar pronto, o menino voltava da escola e elas estavam prontas e com ansiedade.
Quando o menino foi dormir, elas estavam indo em direção a casa dele, voando com suas vassouras. O menino estava na 4ª série, seu nome era Reginaldo.
As bruxas, chegando na casa de Reginaldo, jogaram a poção e tudo se transformou. Na manhã seguinte, os pais de Reginaldo vão trabalhar, eles não enxergavam o que as bruxas haviam feito. Eles enxergavam normalmente.
Reginaldo levantou com um sapo em cima da cabeça, levou um susto e deu um berro que quase engoliu o sapo. Ele levanta da cama assustado, as paredes da casa inteira escorriam sangue, no chão tinha cobras por todos os lados, morcegos voavam sem parar. Ele corre diretamente para a cozinha. Lá estava o pior, ele estava sentindo um cheiro ruim. Olhou para cima e no ventilador do teto tinha uma pessoa morta.
Ele saiu correndo de casa, então, as bruxas apareceram na frente dele, e ele passou a acreditar nelas.
Desde então, ele tem um amigo a mais, e muito especial, “o medo”. As irmãs dão gargalhadas de pura maldade e fazem a casa voltar ao normal.
As bruxas estão sempre aprontando por aí.
Merreca e Miroca vivem até hoje e moram ainda no seu castelo sombrio, por isso, tome muito cuidado e fiquem espertos!


3º lugar
Escola Estadual Ensino Fundamental Presidente Vargas
Município: Campo Bom – RS
Nome do Aluno: Monique Brito Lenha
Professora: Solange Soares
Chimarrão e Coca-Cola
Já era de manhãzinha. O sol raiava por entre as coxilhas dos pampas.
Estava decidido: iria pedir a mão daquela menina em casamento.
Ela é chinoca faceira, morena dos lábios avermelhados. Mais bonita que laranja de amostra! Sarita é uma moça estudada uma barbaridade: foi campear noutra querência, morou em São Paulo.
Será que vai dar certo? Ela é toda “modernidade”, enquanto eu não dispenso um fogo de chão...Ela vive com um tal de fone Mp3 no ouvido; já eu, adoro o som de uma sanfona...Eu como churrasco e adoro um chimarrão, enquanto Sarita como hamburger e toma uma tal Coca-Cola. O que eu mais gosto é dançar vanerão, e ela, só dança funk! Será que ela me aceita? Ou então, será que eu me acostumo? O jeito é eu esperar ela voltar para esse rincão.
Mas confesso que o que me deixa mais temeroso, é o fato de eu ser um simples peão. Será que ela vai olhar para mim?
Ah...! Se ela aceitar meu pedido, vai ser a chinoca maus feliz dos pampas!
Na festa do nosso casamento vai ter muita comida: churrasco, chimarrão, sashimi, angu, quindim, ambrosia, grôstoli, sagu... Ou até mesmo, se ela preferir, hambúrger com Coca-Cola! Tudo pra ela, tudo por ela: acho que é isso que se faz quando se está apaixonado...
Chega, enfim, o grande dia. Fui esperar por ela na estação, acompanhado pelo meu jeito simples.
Ao contrário do que eu pensava, ela sorriu ao me ver. Foi sorriso discreto, mas acho que quis dizer muito mais.
Havia ensaiado algumas palavras bonitas para dizer à ela, mas na hora não saiu nenhum som da minha boca. E não precisava ser diferente. Nosso silêncio acompanhado de nossa troca de olhares foi o suficiente para fazer daquele segundo, um momento maravilhoso...
Queria eu ter coragem e dizer em alto e bom som, para quem quisesse ouvir: EU TE AMO, GURIA!


Menção Honrosa
Escola: Colégio Luterano Concórdia
Município: Canoas – RS
Nome do Aluno: Dâmaris dos Santos
Professora: Arilene Sffair Vargas
O tempo pára e o gaúcho fala
Vitor, Luís e Cláudio eram três jovens gaúchos. Estudavam na escola mais famosa do bairro, a escola Catarinense. Eram moradores recentes de Santa Catarina. Mudaram-se por motivo do trabalho de seus pais. Amavam ser gaúchos pelo simples fato de serem muito respeitados por suas culturas, naquela região.
Em um dia de aula normal, a professora de historia pediu que cada aluno apresentasse um trabalho que falasse sobre a cultura de seu estado natal. Quando a professora acabou de explicar, os três gauchinhos trocaram olhares. Fizeram sinal um para o outro, significando que o encontro para o trabalho seria na casa do Vitor. Tudo certo!
No inicio da tarde, chegaram Luís e Cláudio na casa do Vitor. A primeira coisa que fizeram foi sorver um belo mate quente. Os três tinham orgulho desse costume, pois além de ser bom para a saúde, fazia-os lembrar do Rio Grande do Sul, de onde tinham muita saudade.
Chimarrões pra lá, pra cá, formaram uma rodinha onde trocavam ideias sobre o trabalho. Vitor queria que o assunto fosse sobre o chimarrão e sua origem, e Cláudio queria que fosse tratado da guerra dos Farrapos.
A mãe de Vitor vendo que eles iam acabar discutindo por causa do assunto, deu a ideia de o trabalho ser sobre as missões Jesuíticas. Os três aprovaram muito a ideia. Cada um ficou encarregado de uma parte do trabalho, como é de costume. Tudo resolvido, cada um voltou para sua casa.
No amanhecer do outro dia, os três já estavam no portão da escola, resolvendo os detalhes. Combinaram que a reunião sobre o trabalho desta vez seria na casa do Cláudio. Acabada a aula, foram direto para lá.
Era uma casa diferente. Seu pai tinha um a loja de livros antigos na parte da frente, e eles moravam na parte de trás.
Os três chegaram correndo, almoçaram e logo sentaram na grama com alguns livros da loja, contando um pouco da história de seu estado natal. Quando já estavam quase terminando de escrever as informações, apareceu um homem já idoso, com face e entonação de voz de índio. Ele estava à procura de uns livros de poesia. O homem sentou com os garotos na grama, fazendo muitas perguntas sobre o trabalho.
Os meninos ficaram muito curiosos para saber o motivo de tantas perguntas. Brevemente o homem se apresentou como Cacatu. Os meninos ficaram muito assustados, pois realmente, eles estavam fazendo um trabalho sobre as missões Jesuíticas e, na história dessa localidade havia um índio, guerreiro e forte, chamado Tiaraju e tinha um primo chamado Cacatu.
O Homem confirmou, realmente era ele. Seu povo estava em perigo de perder suas terras, por isso havia se deslocado das missões.
Os meninos ouvindo isso, não acreditaram. Pensaram que era tudo invenção do índio.
Ele, para provar sua história, lhes mostrou um velho colar de penas, com uma grande e brilhosa pedra. Lhes explicou que se todos acreditassem na história, o tempo voltaria na época das missões, e entenderiam as culturas e o trabalho de história iria ser enriquecido de informações.
Os três concordaram, encostaram um dedo na pedra, fecharam os olhos, acreditaram e tudo o que o índio disse, aconteceu.
Eles viram as missões ainda habitada, conversaram com outros índios. Tudo no início era bom, até os espanhóis aparecerem, os índios começaram a correr procurando abrigos, crianças chorando, mulheres protegendo seus filhos e pertences. Os quatro esconderam-se atrás de uma grande pedra, enquanto Sepé Tiaraju foi enfrentar os espanhóis. Todos que estavam naquele local ficaram com muito medo. Sepé, corajoso, ergueu seu arco e flechas e gritou:
- Essa terra tem dono!
E atirou flechas nos soldados.
Os espanhóis, revoltados, começaram a atirar lanças e uma feriu Sepé.
Cacatu correu logo ao encontro de seu primo e chorou muito, vendo que Sepé morreu. Nisso, pegou o colar como recordação e, em alguns dias seu tio, pai de Sepé lhe explicou a mágica função do colar.
Os meninos tristes e assustados, pediram ao índio para tudo voltar ao normal, como tudo estava antes. O índio ouvindo, atendeu ao pedido e todos voltaram.
Quando abriram os olhos, já estavam de volta. Agradeceram muito ao Cacatu, que por fim apresentou o trabalho com eles na função de participação especial.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Textos Vencedores do Concurso do Ler é Saber 2009

Olá, pessoal!!
Estamos postando no blog todos os textos que receberam premiação no concurso desse ano.
Apreciem as belíssimas produções que foram desenvolvidas a partir dos fascículos!!

Grande abraço,
Equipe do Ler é Saber

Narrativa Nível I
1º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Terezinha
Município: Rolante – RS
Nome do Aluno: Nádia Caroline Döhr
Professora: Márcia T. M. Kellermann
Assombração Milagrosa
Esta é uma história de assombração, contada pelo meu avô, que já era contada pelo avô dele. Meu avô jura que é a mais pura verdade.
Isso aconteceu há muito tempo, no tempo em que Rolante era habitada por tribos indígenas. Naquela época não havia estradas e as pessoas tinham que se deslocar de um lugar para outro através de trilhos, que eram feitos dentro da mata. Aqui em Alto Rolantinho não era diferente.
Numa certa manhã de grande tempestade, a minha tataravó que havia sido picada por uma cobra passou muito mal. Meu tataravô já havia tentado vários chás e remédios caseiros, mas ela não melhorava. Meu tataravô, desesperado, saiu em busca de um médico, mas o único que havia morava na localidade de Alto Rolante, ia demorar até ele voltar.
Minha “táta” muito mal e com febre cada vez mais alta, havia ficado sozinha. Naquele instante minha “táta” abriu os olhos e ao redor de sua cama estavam quatro índios que cantavam e dançavam, um dos índios, o mais velho, passava um tição de fogo na ferida da minha “táta”. Ela logo sentiu-se melhor e a febre havia desaparecido. Minha “táta” perguntou aos índios de onde eles haviam vindo, e eles responderam que de outro mundo. Nesse instante eles desapareceram como fumaça. Minha “táta” ficou bem, o temporal passou e ela foi arrumar a casa e fazer suas tarefas.
Perto do meio-dia, o meu tataravô chegou com o médico e se surpreenderam com minha tataravó, tão bem de saúde e sem nenhuma marca de picada de cobra.
Quando ela contou ao tataravô o que havia acontecido logo que ele saiu, ficou muito admirado e levantou as mãos ao céu e agradeceu.


2º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental 28 de Fevereiro
Município: Sapiranga – RS
Nome do Aluno: Lara da Silva Prestes
Professora: Caroline Luisa Rost

A Casa Assombrada
Era um dia florido e alegre, um dia de “Halloween”.
Três crianças muito corajosas saíram a pedir doces pela rua durante a noite. Elas pediam em todas as casas, até que certa hora elas passaram na casa do seu Corcunda e da Lua, corcunda porque ele era corcunda e da lua porque gostava de ficar em cima do telhado olhando a lua.
Bom, continuando, eles eram muito corajosos, pois lá ninguém nunca havia entrado porque diziam que ela era mal assombrada.
Mas como eram corajosos, respiraram fundo e entraram no pátio da casa, subiram a escada e quando um deles foi botar a mão na fechadura a porta se abriu sozinha.
Arregalaram os olhos e entraram na casa. Viram um tapete vermelho cheio de poeira, uma estante cheia de teia de aranha e muita sujeira. Foram caminhando bem devagar para não fazer barulho, até que chegaram em frente a porta do porão e, ao lado da porta tinha uma estante cheia de chaves. Eles tentaram muitas e muitas chaves, mas só a última chave foi a que abriu a porta. Abraçaram-se, e quando abriram a porta saiu lá de dentro um bando de pombos brancos que pareciam iluminar o caminho. Eles voaram livremente pela casa.
As crianças levaram um grande susto, e então, desceram as escadas do porão, que era lindo. Quando perceberam, a casa inteira estava linda.
Saíram da casa e ficaram impressionados porque a casa estava toda decorada para o “Hallowen”.
E assim eles descobriram o mistério, se os pombos vivessem presos para sempre a casa sempre pareceria assombrada e sem vida, pois eles é que guardavam a alegria daquela casa. Seu Corcunda deu às crianças muitos doces, agradeceu à elas por devolverem a alegria de ver sua casa enfeitada e prometeu que nunca mais deixaria os pombos presos.
Seu Corcunda despediu-se das crianças e correu ao telhado para admirar sua Lua Cheia e as crianças voltaram para casa com muita história pra contar.

3º lugar
Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisca Isabel
Município: Araricá – RS
Nome do Aluno: Janara Borba
Professora: Paola Esquinatti

Real ou Irreal?
Era muito escuro, na rua chovia tanto que não se ouvia outro barulho a não ser o da própria chuva.
O vento tocava a água contra o vidro da janela do meu quarto, não se enxergava nada além dos trovões que me assustavam e me deixavam com muito medo.
Comecei a escutar barulhos e a imaginar o que poderia ser. Imaginei tantas coisas ruins:seria um fantasma? Um lobo da noite? Ou um vampiro?
De repente ouvi passos leves, tentei me esconder embaixo do cobertor, mas os passos chegavam cada vez mais perto e o meu medo aumentava mais e mais. Comecei a chorar e as lágrimas me confundiam, não me deixando ver quem estava se aproximando, por isso, fechei meus olhos bem forte.
Tentei correr, fugir dali, mas parecia que minhas pernas estavam travadas. Então, vendo que não tinha mais como fugir, criei coragem, respirei bem fundo e abri meus olhos para ver quem se aproximava. Com a claridade de um raio pude perceber que quem se aproximava era a minha dona, querendo brincar comigo.
Ah! A propósito, eu sou a boneca Lili.


Menção Honrosa
Escola Estadual Ensino Fundamental Pio XII
Município: Bom Princípio – RS
Nome do Aluno: Tamires Jotz
Professora: Ana Beatriz Ledur Schmitz

O Homem Malvado da Caverna

Há muito tempo atrás, um homem entrou numa caverna e foi devorado pelo homem malvado da caverna. Muito tempo se passou e muitas pessoas tentaram entrar na caverna, mas a caverna era muito assustadora. Só uma pessoa poderia matar o homem malvado da caverna.
Um homem fabricou uma roupa protetora pra matar o homem malvado da caverna. O homem colocou a roupa protetora e sua arma para atingir o homem malvado da caverna e entrou na caverna cheia de aranha e morcegos e também baratas, cobras e lobos e mosquitos e tinha um urso dormindo.
O homem foi devagar para não acordar o urso, e então, lá estava o homem malvado da caverna.
Ele atingiu o homem ele morreu e ninguém mais ouviu falar da história do homem malvado da caverna.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ciberpoemas!!

Olá, pessoal!

Estamos postando no blog, alguns “ciberpoemas”, que foram criados pelos alunos da professora Cláudia Oliveira, de Sapiranga.
Essas produções, foram desenvolvidas a partir do fascículo III do Ler é Saber, sobre Poesias.
Parabéns aos “Ciberpoetas” pelas lindas e criativas poesias!! Continuem com a gente!!
Abraços,

Equipe Ler é Saber

Centro Municipal de Educação Érico Veríssimo - Sapiranga
Professora: Cláudia Oliveira
Autora: Raquel Greff dos Santos


Escrevi no Word coisas sobre você
colei no meu perfil do Orkut
Trocamos MSN
todo dia nos falávamos
e a pergunta sempre era a mesma:
quando vamos assumir que somos namorados?
Ligava o PC e aparecia você
Meu teclado já sabia
a senha do e-mail: era amor com seu nome no meio.
Marcamos um encontro pela ciberspace
você não apareceu.
Exclui meu E-MAIL e meu MSN
Meu no-break não carrega mais
Na Web site não encontro outro e-mail de amor.
Ícones não abrem mais
A barra de ferramentas sumiu
Meu coração pedia um anti-vírus
Agora sei que amor adolescente é só virtual!

Escola Maria Emília de Paula – Sapiranga
Professora: Cláudia Oliveira
Autor: Gabriel R.


Não te apaguei da minha memória Ram
Recebi vários gifs teus no meu Orkut
vi tua imagem na homepage do meu browser
minha memória foi contaminada com o vírus da paixão
tentei quebrar meu hardware
para deletá-la
Fizeste login no meu Orkut
Baixei tuas fotos
E coloquei-as no meu pendrive
Escrevi depoimentos para ti
Deletei meu Fake do Orkut
Formatei meu PC
instalei o Windows Seven
E criei um site